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Cinqüenta dias depois de lançado pelo Governo de Mato Grosso, o plano antidrogas está se revelando insuficiente
Plano estadual ainda não surtiu efeito
“Cracolândia” no bairro Alvorada: movimento de compra e venda de drogas não diminuiu desde o lançamento de plano estadua
Cinqüenta dias depois de lançado pelo Governo de Mato Grosso, o Plano Estadual Antidrogas ainda não gerou os efeitos anunciados. Sobretudo as anunciadas internações compulsórias, que seriam realizadas em Cuiabá, e o combate às “cracolândias”, que estariam com os dias contatos, são medidas ainda no papel.
Vários pontos da cidade, como os bairros Alvorada, Porto, Jardim Leblon, Pedregal e Centro, permanecem conhecidos e temidos pela quantidade de uso e venda de drogas a céu aberto.
Nem a Polícia Militar, e nem tampouco as equipes de assistência social, têm realizado as abordagens e os encaminhamentos dos usuários para as clínicas de tratamento.
Ana Elisa Limeira é presidente do Conselho Estadual de Políticas Públicas Sobre Drogas (Conen) e admite que as internações nas comunidades terapêuticas devam ser voluntárias e não coercitivas, ou seja, o próprio dependente químico precisaria pedir ajuda e aceitar se submeter aos tratamentos.
“Temos a perspectiva de fazer internações compulsórias, mas ainda não é nossa realidade”, disse ela.
No lançamento do plano estadual, o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Paulo Lessa, o comandante-geral da PM, Osmar Lino Farias, e outras autoridades disseram que haveria várias frentes de ação, como internações compulsórias, palestras de conscientização, tratamentos psicológicos para pais de dependentes químicos, abordagem da polícia e encaminhamento para as clínicas.
O trabalho seria realizado com a colaboração de todas as secretarias estaduais, que contribuiriam cada qual com 1% de seu orçamento.
Entretanto, a realidade ainda é a mesma. Ana Elisa afirma que para conseguir uma vaga nas comunidades terapêuticas é necessário entrar em contato com o número 0800-647-12-22 e agendar uma internação, mas ela diz que não há vagas suficientes para atender os que apresentam desejo de mudança e que a lista de espera para ingressar em uma das clínicas cadastradas pelo órgão é de 70 pessoas.
Ela diz que não tem conhecimento sobre como andam os trabalhos da prefeitura, que teria como obrigação enviar assistentes sociais para fazer uma triagem dos usuários, dar-lhes banho, roupas limpas, os primeiros atendimentos médicos e cadastrá-los para um tratamento de desintoxicação.
“A assistência social do município é quem faz esse trabalho, é específico deles”, explica a presidente.
Apesar disso, Ana Elisa diz que o Plano já tem resultados. Mais de 250 pessoas já teriam sido atendidas pelo 0800 e as 12 comunidades terapêuticas que são cadastradas já estariam recendo os pacientes.
Vários pontos da cidade, como os bairros Alvorada, Porto, Jardim Leblon, Pedregal e Centro, permanecem conhecidos e temidos pela quantidade de uso e venda de drogas a céu aberto.
Nem a Polícia Militar, e nem tampouco as equipes de assistência social, têm realizado as abordagens e os encaminhamentos dos usuários para as clínicas de tratamento.
Ana Elisa Limeira é presidente do Conselho Estadual de Políticas Públicas Sobre Drogas (Conen) e admite que as internações nas comunidades terapêuticas devam ser voluntárias e não coercitivas, ou seja, o próprio dependente químico precisaria pedir ajuda e aceitar se submeter aos tratamentos.
“Temos a perspectiva de fazer internações compulsórias, mas ainda não é nossa realidade”, disse ela.
No lançamento do plano estadual, o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Paulo Lessa, o comandante-geral da PM, Osmar Lino Farias, e outras autoridades disseram que haveria várias frentes de ação, como internações compulsórias, palestras de conscientização, tratamentos psicológicos para pais de dependentes químicos, abordagem da polícia e encaminhamento para as clínicas.
O trabalho seria realizado com a colaboração de todas as secretarias estaduais, que contribuiriam cada qual com 1% de seu orçamento.
Entretanto, a realidade ainda é a mesma. Ana Elisa afirma que para conseguir uma vaga nas comunidades terapêuticas é necessário entrar em contato com o número 0800-647-12-22 e agendar uma internação, mas ela diz que não há vagas suficientes para atender os que apresentam desejo de mudança e que a lista de espera para ingressar em uma das clínicas cadastradas pelo órgão é de 70 pessoas.
Ela diz que não tem conhecimento sobre como andam os trabalhos da prefeitura, que teria como obrigação enviar assistentes sociais para fazer uma triagem dos usuários, dar-lhes banho, roupas limpas, os primeiros atendimentos médicos e cadastrá-los para um tratamento de desintoxicação.
“A assistência social do município é quem faz esse trabalho, é específico deles”, explica a presidente.
Apesar disso, Ana Elisa diz que o Plano já tem resultados. Mais de 250 pessoas já teriam sido atendidas pelo 0800 e as 12 comunidades terapêuticas que são cadastradas já estariam recendo os pacientes.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/62281/visualizar/
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