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Saúde
Terça - 10 de Janeiro de 2012 às 16:47

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O comércio de próteses mamárias Rofill, fabricadas com silicone feito pela PIP (Poly Implant Prothèse), será proibido no Brasil.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve emitir um comunicado em breve. Com a decisão, fica cancelada a autorização de venda do produto pela Pharmedic Pharmaceuticals Importação.

Usuárias dos implantes holandeses já se queixaram do silicone, mas não há detalhes dos problemas.

A Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética também mencionou a Rofil e a PIP em um documento divulgado no início deste mês, em que recomendava a remoção ou troca imediata dos produtos por ambos apresentarem risco de rompimento.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica disse que recebeu denúncias de que a Rofil usava o mesmo material da PIP.

Segundo Sebastião Guerra, ex-presidente da entidade, estima-se que 15 mil pares de Rofil chegaram ao país.

No caso da PIP, foram cerca de 34 mil unidades importadas e 24,5 mil implantadas em cerca de 12.500 pessoas.

No fim de dezembro, a Anvisa cancelou o registro da PIP baseada em testes realizados por autoridades francesas.

AÇÃO COLETIVA

A agência pode ser envolvida em uma ação coletiva de pedido de indenização por causa das próteses de silicone francesas defeituosas vendidas no país.

A advogada Soraya Casseb de Miranda Barbosa, de São Paulo, diz que está buscando um grupo de pacientes com os implantes da PIP para elaborar a ação, envolvendo a Vigilância Sanitária brasileira e o governo francês.

Soraya é mulher do cirurgião André Luis de Miranda Barbosa, que tem consultório em São Paulo.

Ele afirma que colocou as próteses francesas em cerca de cem mulheres, antes do veto à venda desse silicone em 2010.

  Editoria de Arte/Folhapress  





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