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Internacional
Domingo - 08 de Janeiro de 2012 às 14:39

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O porta-voz da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, negou informações publicadas no sábado (07) pela mídia alemã, segundo as quais ela estaria discutindo com parceiros da coalizão de governo potenciais nomes para suceder o presidente do país, Christian Wulff, que está no centro de um escândalo.

A notícia surgiu num momento em que vieram à tona novas alegações de que Wulff ameaçou editores com uma declaração de "guerra" se eles publicassem que recebeu um empréstimo em condições vantajosas da esposa de um amigo milionário.

O escândalo pode abalar a imagem de Merkel --que nomeou Wulff para a presidência em 2010-- num momento delicado dos esforços que ela vem empreendendo para resolver a crise da dívida na Europa, cujo próximo capítulo começa na segunda-feira, quando o presidente francês, Nicolas Sarkozy, chega a Berlim.

"Ela não vê nenhuma razão para discutir um sucessor para o presidente", disse o porta-voz de Merkel, Steffen Seibert, ao jornal "Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung", em resposta às alegações do jornal de que ela havia conversado sobre a substituição com o vice-chanceler Philipp Roesler.

Os artigos na mídia tratando de conversações sobre um sucessor --assunto que dominou os noticiários neste sábado-- aumentaram a pressão sobre Wulff, que na semana passada fez uma declaração na TV para aplacar o escândalo.

Segundo a edição deste sábado da revista "Der Spiegel", antes da publicação da história do empréstimo, em dezembro, Wulff ameaçou editores com um conflito de grande envergadura e ações legais.

Wulff garantiu na TV que lamentava ter feito as ligações telefônicas, mas afirmou que apenas estava tentando proteger sua família e pedindo o adiamento da publicação da reportagem.






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