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Domingo - 08 de Janeiro de 2012 às 10:21
Por: LISLAINE DOS ANJOS

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Um capítulo do polêmico no caso do assassinato do juiz estadual Leopoldino Marques do Amaral foi encerrado na noite do dia 31 de novembro de 2011, mas a história, ao que parece, está longe de ser concluída.

O empresário Josino Pereira Guimarães, apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como mandante da execução do juiz, foi absolvido por Júri Popular no dia 31 de novembro, após três dias de julgamento.

Os familiares do magistrado aguardaram ansiosos pela condenação do empresário, mas amargaram a frustração, quando o Conselho de Sentença afirmou que Josino era o mandante do crime, mas, mesmo assim, o absolveu de culpa.

A decisão foi classificada pelos procuradores da República como “contraditória” e “confusa” e o MPF recorreu da sentença.

Josino, agora, já está de volta ao convívio dos familiares, enquanto recorre, em liberdade vigiada, da pena de sete anos de reclusão e dois anos de detenção à qual foi condenado em setembro, pela Justiça Federal.

O empresário foi condenado por participar de uma farsa orquestrada para prejudicar as investigações sobre a morte de Leopoldino. A falsa investigação era comandada pelo delegado da Polícia Civil, Márcio Pieroni, que recebeu pena de 17 anos.

Entenda o caso

Josino Guimarães foi acusado de ser o mandante do assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral. O magistrado foi encontrado no dia 7 de setembro de 1999, morto a tiros e com o corpo parcialmente carbonizado, em uma vala na cidade de Concepción, no Paraguai.

Leopoldino denunciou à CPI do Judiciário, um mês e meio antes de ser morto, a distribuição de verbas para desembargadores, a contratação ilegal de parentes (nepotismo) e a suposta existência de um esquema de vendas de sentenças na Justiça Estadual.

O juiz disse, também, antes de morrer, que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) teria se transformado "num ambiente poluído de irregularidades" e que estaria sofrendo ameaças de morte.






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