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Mato Grosso encerrou 2011 com variação acumulada de 7,66%, percentual bem acima da média nacional
6ª maior inflação do país
Mato Grosso registrou em 2011 a 6ª maior inflação da construção civil do país. Em 12 meses o custo do metro quadrado construído aumentou 7,66%, ao passar de R$ 758,92 em dezembro de 2010, para R$ 817,06 no mês passado. O campeão da inflação no ano passado foi o Distrito Federal com índice de 9,35%, seguido do Maranhão (9,33%), Mato Grosso do Sul (7,95%), Paraná (7,72%), Paraíba (7,68%) e Mato Grosso. Todos os estados fecharam o ano com números muito acima da média nacional neste segmento, 5,65%, percentual este inferior à inflação oficial nacional calculada em 6,5% e divulgada ontem pelo IPCA.
De acordo com dados do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE e divulgado ontem, apesar das altas observadas em vários estados sobre o custo do metro quadrado no decorrer do ano, a inflação dos últimos 12 meses ficou abaixo do registrado no período de 2010, com exceção da região Sul com alta de 0,5%. No mesmo período de comparação, a inflação nacional – via Sinapi – passou de 7,36% para 5,65%, queda de 1,71% e no Centro-Oeste, de 9,08% para 8,06%, redução anual de 1,02%. Mesmo em queda, a inflação do Centro-Oeste é a maior vista no Brasil em 2011.
Em relação ao custo do metro quadrado – materiais mais a mão-de-obra – Mato Grosso exibe o segundo maior valor da região, R$ 817,06, cifras que também superam a média do Centro-Oeste, R$ 814,29, assim como a nacional, R$ 809,65. Na região, o maior custo para construção é do Distrito Federal (R$ 869,05), seguido de Mato Grosso (R$ 817,06), Mato Grosso do Sul (R$ 806,82) e Goiás (R$ 776,12). Em dezembro de 2010, o custo do metro quadrado foi avaliado em R$ 758,92 no Estado, cifras que quando comparadas ao valor do mês passado geram a inflação de 7,66%.
Mesmo sem disponibilizar dados regionalizados sobre o impacto dos materiais de construção e da mão-de-obra sobre a composição do custo final, o IBGE destaca que os resultados de 2011 apontaram uma variação acumulada de 2,64% para os materiais, correspondendo a uma redução de 2,6 ponto percentual em relação ao acumulado de 2010 (5,24%). A parcela do custo referente à mão-de-obra aumentou 9,60%. Comparado com 2010 (10,24%), o ano de 2011 foi inferior em 0,64 ponto percentual.
“As variações dos custos da construção, ao longo do ano, são explicadas pelo comportamento dos preços dos materiais e pelos reajustes dos salários. Neste sentido, há que se destacar a forte elevação observada no mês de maio, proveniente das convenções coletivas de trabalho celebradas em vários estados, dentre eles São Paulo, estado que exerce forte influência na composição do custo nacional”, destaca o Instituto.
DÉCADA – Utilizando as séries históricas do Sinapi, observa-se que Mato Grosso, mesmo há dez anos, sinalizava uma dinâmica de expansão já acima da média nacional. Em dezembro de 2001, por exemplo, o custo do metro quadrado no Estado foi avaliado em R$ 323,34. No mês passado fechou em R$ 817,06, alta de 152,69%. No Brasil, neste mesmo período, o custo passou de R$ 352,92 – até aqui o custo nacional superava o estadual – para R$ 809,65 – custo hoje inferior ao avaliado no Estado – que gera uma inflação acumulada nos últimos dez anos de 129,41% no Brasil. Analisando os acumulados nacional e estadual, vê-se que a variação mato-grossense – antes inferior à nacional – está 23,28 pontos percentuais acima da brasileira.
DADOS - O Sinapi, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando à elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
De acordo com dados do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE e divulgado ontem, apesar das altas observadas em vários estados sobre o custo do metro quadrado no decorrer do ano, a inflação dos últimos 12 meses ficou abaixo do registrado no período de 2010, com exceção da região Sul com alta de 0,5%. No mesmo período de comparação, a inflação nacional – via Sinapi – passou de 7,36% para 5,65%, queda de 1,71% e no Centro-Oeste, de 9,08% para 8,06%, redução anual de 1,02%. Mesmo em queda, a inflação do Centro-Oeste é a maior vista no Brasil em 2011.
Em relação ao custo do metro quadrado – materiais mais a mão-de-obra – Mato Grosso exibe o segundo maior valor da região, R$ 817,06, cifras que também superam a média do Centro-Oeste, R$ 814,29, assim como a nacional, R$ 809,65. Na região, o maior custo para construção é do Distrito Federal (R$ 869,05), seguido de Mato Grosso (R$ 817,06), Mato Grosso do Sul (R$ 806,82) e Goiás (R$ 776,12). Em dezembro de 2010, o custo do metro quadrado foi avaliado em R$ 758,92 no Estado, cifras que quando comparadas ao valor do mês passado geram a inflação de 7,66%.
Mesmo sem disponibilizar dados regionalizados sobre o impacto dos materiais de construção e da mão-de-obra sobre a composição do custo final, o IBGE destaca que os resultados de 2011 apontaram uma variação acumulada de 2,64% para os materiais, correspondendo a uma redução de 2,6 ponto percentual em relação ao acumulado de 2010 (5,24%). A parcela do custo referente à mão-de-obra aumentou 9,60%. Comparado com 2010 (10,24%), o ano de 2011 foi inferior em 0,64 ponto percentual.
“As variações dos custos da construção, ao longo do ano, são explicadas pelo comportamento dos preços dos materiais e pelos reajustes dos salários. Neste sentido, há que se destacar a forte elevação observada no mês de maio, proveniente das convenções coletivas de trabalho celebradas em vários estados, dentre eles São Paulo, estado que exerce forte influência na composição do custo nacional”, destaca o Instituto.
DÉCADA – Utilizando as séries históricas do Sinapi, observa-se que Mato Grosso, mesmo há dez anos, sinalizava uma dinâmica de expansão já acima da média nacional. Em dezembro de 2001, por exemplo, o custo do metro quadrado no Estado foi avaliado em R$ 323,34. No mês passado fechou em R$ 817,06, alta de 152,69%. No Brasil, neste mesmo período, o custo passou de R$ 352,92 – até aqui o custo nacional superava o estadual – para R$ 809,65 – custo hoje inferior ao avaliado no Estado – que gera uma inflação acumulada nos últimos dez anos de 129,41% no Brasil. Analisando os acumulados nacional e estadual, vê-se que a variação mato-grossense – antes inferior à nacional – está 23,28 pontos percentuais acima da brasileira.
DADOS - O Sinapi, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando à elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
Fonte:
Da Editoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/62718/visualizar/
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