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Nacional
Sexta - 06 de Janeiro de 2012 às 23:28

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“Nós viemos vencer esta batalha, a situação é menos grave e estamos atuando com mais rigor. Temos uma boa relação com o Paraguai e nosso combate está sendo feito a nível de América do Sul". A afirmação foi feita hoje pela manhã pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, que acompanhado pela secretária de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo, Tereza Cristina Côrrea da Costa Dias, sobrevoou as áreas da região de fronteira seca.

No Posto Aquidabã, em Ponta Porã, o ministro conferiu as ações que estão sendo desenvolvidas para combater o foco de aftosa detectado na região de São Pedro, no Paraguai, anunciada na última semana pelo país vizinho. Na avaliação de Mendes Ribeiro o governo de Mato Grosso do Sul tem demonstrado apoio importante ao ministério na fiscalização estratégica dos pontos críticos e combate aos focos de aftosa.

Após a visita, Mendes Ribeiro se reuniu com prefeitos e representantes dos sindicatos rurais dos municípios que fazem fronteira seca com o Paraguai, no sindicato Rural de Ponta Porã. Em seu pronunciamento, o ministro lembrou que o foco informado pelo Paraguai tem se mostrado menor que o último, anunciado em setembro de 2010. De acordo com ministro, as ações a serem desenvolvidas continuam com a mesma intensidade.

Os produtores demonstraram preocupação com os preços aplicados na venda da carne do Paraguai e na competição desnivelada em relação ao praticado no Brasil. Para o ministro essa questão será facilmente sanada. “A política de preços será observada juntamente com a secretaria de Produção deste Estado (MS) e estarem atentos às orientações fornecidas pela secretária Tereza Cristina. Vamos avançar, tendo otimismo e esperança".

 

O plano de trabalho para combater o foco de aftosa em Mato Grosso do Sul já está traçado até o mês de abril. Segundo o superintendente Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Estado de Mato Grosso do Sul, Orlando Baez, o ministério destinou em setembro R$ 16 milhões para o combate a febre aftosa. “Temos um saldo de R$ 8 milhões, valor suficiente para serem aplicados nas ações que estão em andamento e nas novas ações que foram planejadas para acontecer”, explicou o superintendente.

Dentre as medidas de prevenção, está a contratação de 35 médicos veterinários para atuarem especificamente na região de fronteira. Atualmente, a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) conta com 14 bases fixas e 10 móveis, além da presença do exército que auxilia nas operações de combate ao foco da aftosa.

A secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo, Tereza Cristina, lembrou que as ações preventivas realizadas anteriormente na zona de alta vigilância contribuíram para o cenário atual observado na fronteira. “Isso não nos permite “baixar guarda”. O governador, assim que soube do foco, entrou em contato com o ministro, e após dois dias o Exército estava instalado nos pontos que nós julgamos estratégicos”, disse a secretária.

“Se houver necessidade mais pontos e mais patrulhas volantes serão instaladas. Se nós julgarmos que nosso efetivo não é suficiente, intensificaremos as ações. Na nossa percepção o contingente que atualmente faz a fiscalização nas barreiras assegura que o foco não ultrapasse nossa fronteira e não entre no Brasil”, finalizou Tereza Cristina.





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