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Saúde
Quinta - 05 de Janeiro de 2012 às 21:57

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"Um número impressionante de mentiras" é como o fundador da empresa francesa PIP (Poly Implant Prothèse), Jean-Claude Mas, se referiu ao problema das próteses irregulares.

O empresário, que não havia se pronunciado até o momento, pela primeira vez emitiu um comunicado sobre o produto que, fabricado com silicone irregular, pode estourar.

O francês acrescentou na nota que só pretende fazer mais comentários na Justiça. Ele está em investigação na França por ter comercializado implantes mamários com silicone industrial. Hoje, um jornal afirmou, com base em informações de ex-funcionários da PIP, que a empresa também fabricou implantes para homens.

Somente na França, cerca de 30 mil mulheres possuem o implante, que poderá ser trocado desde que motivado por motivos médicos e não estéticos. As cirurgias serão pagas pelo poder público.

O problema das próteses que podem romper não se restringe às francesas. O produto também foi comercializado em países da Europa e da América Latina e Brasil.

A decisão sobre a remoção do implante tem variado de governo para governo. O Reino Unido emitirá um parecer nesta sexta-feira sobre a periculosidade da prótese. Colômbia e Venezuela vão pagar a retirada.

No Brasil, a troca é defendida para quando houver uma ruptura. A cirurgia preventiva, com a troca imediata do silicone, é desnecessária para a Sociedade de Cirurgia Plástica.

Aqui, 24,5 mil próteses PIP foram usadas e há mais 10 mil que serão descartadas. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a importadora EMI, que comercializou a marca no país, vão ter uma reunião nesta sexta-feira (6) para discutir como o material será destruído.

Na semana que vem, é a vez das associações médias se reunirem para definirem como será o de atendimento das mulheres que possuem o implante.

  Editoria de arte/folhapress  





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