Um engenheiro de 29 anos foi levado para a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) de Goiânia depois de receber, em uma empresa de transporte rodoviário, uma caixa de papelão contendo duas iguanas. Segundo o sargento da Polícia Militar Divino Vieira Teles, o homem recebia a mercadoria quando o funcionário da empresa sentiu a caixa se movimentar.
Na nota fiscal constava apenas um termômetro
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Ao abrir o compartimento, o funcionário encontrou os animais. Um deles estava embalado em um plástico duro, que impedia seus movimentos, e o outro tinha conseguido se soltar. Além das iguanas, a caixa estava cheia de papel picado. Dentro dela também foram encontrados uma lâmpada e um termômetro próprio para paludários - local apropriado para a criação de anfíbios.
De acordo com o sargento, na nota fiscal da mercadoria constava apenas no termômetro. O engenheiro contou aos policiais que havia comprado apenas o termômetro via internet e que a pessoa que o vendeu disse que enviaria um brinde junto com o pedido.
Segundo a delegada Lara Melo, da Dema, não ficou definido se as iguanas são brasileiras ou se vieram de fora do país. A pessoa que vendeu o material será investigada. Contra o engenheiro foi registrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por maus-tratos. Ele foi liberado. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foi acionado.
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