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Quarta - 04 de Janeiro de 2012 às 07:20
Por: ANA ADÉLIA JÁCOMO

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GERALDO TAVARES/DC
Prisão: depois de tantos assaltos, comerciante do Santa Amália resolveu que ninguém mais entra
Prisão: depois de tantos assaltos, comerciante do Santa Amália resolveu que ninguém mais entra
Depois de ser assaltada inúmeras vezes, uma comerciante do bairro Santa Amália, em Cuiabá, se cansou de esperar pelas autoridades da segurança pública.

Cíntia Ugolini é proprietária de uma distribuidora de bebidas, gás e água e, para tentar se proteger, ela reformou a frente do estabelecimento para que os ladrões não tenham acesso ao interior da loja – o que, consequentemente, impede também a entrada dos clientes.

Apenas uma pequena janela gradeada é usada para passar as mercadorias – e um outro compartimento é utilizado para entregar ao cliente o gás e a água adquiridos.

Segundo a comerciante, a medida se faz necessária já que foi vítima de vários assaltos à mão armada. “Só atendo com a porta fechada. Temos medo porque já fomos assaltados várias vezes”, disse.

Outra denúncia é em relação às constantes ameaças que a mulher sofre. Ela conta que os bandidos aparecem para comprar bebidas e exigem descontos. Caso ela não venda o produto mais barato, eles mostram a arma para intimidá-la.

Cintia revela que sempre são as mesmas pessoas, já conhecidas da vizinhança, que praticam as ameaças. “Eles falam que somos legais e estamos seguros por vender mais barato para eles. Sempre mostram a arma e estamos com muito medo”.

Ela explica que há cerca de seis meses o policiamento ostensivo na região reduziu bastante e, por isso, os criminosos têm a sensação de impunidade garantida. Ela diz que já registrou dois boletins de ocorrência, liga diversas vezes para o número de telefone 191 – emergência da PM – e até mesmo para a base comunitária do bairro Santa Isabel, mas normalmente não é atendida.

“Ligamos sempre que somos ameaçados e eles dizem que não podem fazer nada. Que existem muitos criminosos e que a corporação tem poucos policiais”.

O curioso é que neste final de ano a PM anunciou uma verdadeira ação de guerra nas áreas centrais da cidade. A quantidade de policiais em cada esquina é admirável. Contudo, Cintia fala que os bairros foram abandonados e que somente o centro da Capital está sendo protegido.

O estabelecimento da mulher fica aberto 24 horas por dia e, segundo ela, os funcionários já presenciaram muitos assaltos e até mesmo fugas pelas ruas do bairro.

Na tarde de anteontem, ela relata que estavam fechados na loja, como de costume, e um rapaz tentou entrar na distribuidora, mas como não conseguiu, adentrou num microônibus que passava. Logo sem seguida, um carro da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) teria passado em perseguição do homem.




Fonte: Do DC

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