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Policia MT
Sexta - 03 de Janeiro de 2014 às 08:50
Por: ADILSON ROSA

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Com 366 assassinatos na Grande Cuiabá, o ano de 2013 foi mais violento que o anterior, que registrou 362 execuções – incluindo latrocínios (roubo seguido de morte), homicídios, lesões corporais e tentativas de homicídios que se consumaram. Os números são da Polícia Civil. 


 
Embora a diferença seja pequena, os números apontam que os assassinatos estão num patamar alto, desafiando mais uma vez as autoridades da área de segurança pública, que não conseguem reduzir esse numero. 


 
Entre os motivos, os crimes relacionados a entorpecentes – tráfico e principalmente uso – lideram. Para o comandante do 1º Comando Regional coronel Jadir Metelo Costa, apesar de alto, existe uma redução mês a mês nos assassinatos na Capital, sendo que esse número – ainda não contabilizado – está próximo de 30. 


 
Se por um lado existe uma redução na Capital, do outro lado da ponte, os números de homicídios em Várzea Grande são assustadores. Com uma média de 15 assassinatos por mês, a cidade poderá fechar o ano com 180 execuções – os números ainda estão sendo contabilizados. 


 
Em seu entendimento, essa redução poderá ocorrer de forma mais significativa, pois a repressão ao tráfico de entorpecentes na Capital será intensificada. 


 
Dados da Polícia Militar (PM) apontam que em relação a tráfico até 15 de dezembro, houve 2.785 ocorrências em que suspeitos foram presos. Como em alguns casos existe a prisão de mais de um suspeito, a Polícia Militar calcula que ao menos 3.500 pessoas foram presas por tráfico na Capital e chegaram a ser levadas para o presídio. 


 
“Como o tráfico e uso de drogas estão ligados ao número de homicídios, furtos e até roubos, temos um cenário de diminuição de vários crimes e entre eles, os homicídios”, destacou coronel. 


 
A grande quantidade de presos por tráfico fez com que o Poder Judiciário abrisse mais uma Vara Especializada em Delitos de Tóxicos na Comarca de Cuiabá. Além da 9ª Vara, a 13ª Vara atende a processos ligados a entorpecentes. 


 
Além do tráfico, as motivações se completam com acerto de contas, rixas antigas e também crimes passionais – nos quais a maioria das vítimas é a mulher, executada pelo ex-marido ou ex-namorado que não aceitam a separação. 





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