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Terça - 03 de Janeiro de 2012 às 10:40

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Reprodução TVCA/Polícia Civil
Raquel Silva, mãe de Thiago, disse à Polícia que marido iria exterminar a família e se suicidar
Raquel Silva, mãe de Thiago, disse à Polícia que marido iria exterminar a família e se suicidar

A delegada municipal de Campo Novo do Parecis (369 km a Noroeste de Cuiabá), Cinthia Gomes da Rocha Culpido, responsável pela prisão Rosenildo Prado, 29, acusado de assassinar o filho Tiago da Silva Prado, de um ano e dois meses, com 13 golpes de canivete, disse que, aparentemente, não haveria nenhum motivo para o crime.

“Ele (Rosenildo) queria matar todo mundo", informou a delegada, em entrevista ao MidiaNews. O crime, que causou comoção na cidade, ocorreu na noite de domingo (1º).

A mãe da criança, Raquel de Lourdes da Silva, relatou à delegada que o marido tinha pensado em matar toda a família – não só Tiago – e, depois, se matar. Ela conseguiu escapar do marido e acionou a Polícia Militar.

Em depoimento na delegacia municipal, o preso alegou que não se lembrava de nada. Rosenildo está recolhido na Cadeia Pública do município, à disposição da Justiça.

De acordo com um policial, durante as negociações, ele segurava a criança pelo calcanhar, "como se tivesse segurando um pedaço de carne".

Não satisfeito, tentou jogar o bebê por um buraco de cerca de 50 centímetros de diâmetro na parede da casa.

“Arremessou duas vezes e a perna da criança enroscou. Na terceira vez, a criança caiu na área, já morta”, relatou um policial

O crime

Como MidiaNews revelou, Rosenildo mantinha refém os dois filhos – um de 10 anos e o bebê -, após tentar matar a mãe da criança, que conseguiu escapar e acionar a PM.

De acordo com a Polícia, Rosenildo estava extremamente alterado e aparentava estar sob efeito de bebida alcoólica.

Após a chegada dos policiais, o acusado liberou o filho mais velho e passou a exigir a presença da mulher para entregar o bebê.

Após muita negociação, os policiais permitiram que a mãe das crianças fosse conversar com o pai. Ela se aproximou da porta da casa, tentou conversar com o marido, mas, em seguida, saiu em desespero, afirmando que a criança estava morta.

Ao se entregar, Rosenildo estava desarmado. Ele foi conduzido à Delegacia da Polícia Civil e autuado em flagrante por homicídio e resistência à prisão.

Sepultamento

O corpo do bebê foi sepultado no final da tarde de segunda-feira (2), na cidade de Tangará da Serra (239 km a Noroeste da Capital), onde moram os avós.

O velório e o enterro foram acompanhados por moradores e familiares que estavam revoltados com a morte bárbara do menino.






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