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Cidades/Geral
Terça - 03 de Janeiro de 2012 às 07:12
Por: Welington Sabino

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A decisão do juiz plantonista do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Pedro Sakamoto, que deu liberdade durante o final de semana, para todos os 35 presos no dia 14 de dezembro pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), é questionada pelo Ministério Público Estadual (MPE) que já está tomando as medidas cabíveis para reverter a decisão. O magistrado se baseou em um habeas corpus concedido a um dos presos e estendeu o benefícios aos demais. Todos são acusados de integrar uma quadrilha especializada em práticas de roubos na modalidade ‘saidinha de banco’, assalto a residências e estabelecimentos comerciais. Veja aqui a lista com nomes e fotos de todos os acusados.

Promotor de Justiça Arnaldo Justino da Silva, contesta o argumento apresentado pelo Judiciário de que a prisão preventiva dos mesmos não teria validade, já que o juiz que a decretou declinou competência do processo, repassando-o para a Vara do Crime Organizado e explica que no início das investigações não havia prova de que o bando se tratava de uma organização criminosa. “Nós não temos bola de cristal para adivinhar que uma investigação de alguns integrantes de uma simples quadrilha pudesse desaguar numa intrincada rede de malfeitores que aterrorizam a sociedade cuiabana. Somente com o aprofundamento das investigações é que foi produzido um material probatório apto para que pudesse ser analisada a extensão desse tipo de criminalidade”, ressaltou o promotor.

Os 44 mandados de prisão preventiva, 28 mandados de busca e apreensão residenciais e a busca e apreensão de 30 veículos na região metropolitana de Cuiabá foram decretadas pela juíza de direito da sexta vara criminal de Cuiabá, Suzana Guimarães Ribeiro Araújo que atendeu na íntegra os pedidos feitos pelos promotores de Justiça do Gaeco.

No entanto, no dia da operação, 35 pessoas foram presas enquanto outras 9 acusados era, procuradas. Eles foram responsáveis por, pelo menos, 38 roubos nos últimos 3 meses, em que foram levados, aproximadamente, R$ 400 mil. De acordo com a denúncia a quadrilha era dividida em quatro equipes e cada uma comandada por um líder. Os integrantes convidados a participarem das ações criminosas eram escalados pelo chefe do grupo. Em geral, eram escolhidos um "olheiro", um "piloto", um "pegador", além do próprio líder, que geralmente exercia a função de apoio ao grupo.





Fonte: Do GD

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