O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai confirmou nea segunda-feira um novo foco de febre aftosa em uma fazenda de criação de gado no departamento de San Pedro, pouco mais de três meses depois da detecção dessa doença na mesma região.
O diretor do organismo, Daniel Rojas, disse à rádio Ñanduti que se trata de "um novo foco confirmado por laboratório da suspeita reportada no estabelecimento Nazareth, na localidade de Aguaray-Amistad, distrito de San Pedro", 330 quilômetros ao nordeste de Assunção.
Rojas afirmou que o novo foco está localizado a 15 quilômetros da fazenda na qual em 18 de setembro foi declarado o primeiro foco, o que obrigou o sacrifício de 820 cabeças de gado e a suspensão cautelar das exportações de carne.
O funcionário anunciou que o "movimento de animais felizmente não foi reatado" nessa zona após o levantamento das medidas restritivas anunciadas pelo Governo depois do anterior episódio da doença, que atinge bovinos, ovinos, suínos e caprinos mas não afeta seres humanos.
"Não houve mobilização de animais, nem carne exportada dessa zona", indicou Rojas, ao explicar que agora "será retomada a emergência animal, pelo que o risco de expansão não é grande". Rojas acrescentou que a fazenda Nazareth será interditada e que os animais doentes serão sacrificados.
O foco anterior de febre aftosa obrigou as autoridades do Paraguai, oitavo maior exportador mundial de carne bovina, a suspender as vendas do produto, embora posteriormente nações como Brasil, Rússia e Venezuela tenham reaberto seus mercados.
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