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Nacional
Segunda - 02 de Janeiro de 2012 às 21:16
Por: Alline Marques

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A promessa feita pelo governo federal no calor das eleições de 2010 com relação a Ferrovia de Integração Centro Oeste (Fico) não foi cumprida e deixou Mato Grosso a mercê da própria sorte. Mesmo com recursos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a licitação da obra sequer foi lançada. O secretário Extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transporte, Francisco Vuolo, alerta que essa paralisação representa prejuízo para a região.

Para tentar amenizar os impactos da paralisação da ferrovia do Centro Oeste, o governador Silval Barbosa (PMDB) tenta articular a mudança do traçado da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) com a ajuda dos governos da Bahia, Goiás e Distrito Federal.

Vuolo classifica de estratégico o posicionamento de Mato Grosso a respeito da ferrovia, e afirma que não há  como negar a capacidade de produção do estado, razão pela qual considera ser de suma importância para o país dar condições de escoamento e garantir que os produtos cheguem aos portos com o menor custo de frete possível.

A ideia do governo do Estado é alterar o traçado da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, que ligará Ilhéus (BA) a Figueirópolis (TO), fazendo com que os trilhos cheguem até Campinorte (GO) e assim facilitar o escoamento da produção de Mato Grosso. Essa é uma alternativa paliativa, mas já teria a capacidade de amenizar um dos maiores problemas de Mato Grosso, que é a logística intermodal.

Ele afirma que tem encarado um grande desafio para tentar melhorar este setor no estado. Além dos esforços para fazer a Ferronorte chegar até Cuiabá, sonho que está cada mais próximo de se tornar realidade, o secretário ainda terá de lutar pela Fico e pela melhora das condições das estradas. Além, é claro, de ir em busca de investimentos para hidrovias, um setor praticamente esquecido pelo governo federal.

Com relação a Fico, que ligaria Lucas do Rio Verde a Porto Velho (RO), o processo foi suspenso após denúncias de irregularidades feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), além do Ibama não ter concedido a licença prévia para a obra. Diante de tantos impasses, os 1.600 km de ferrovia sequer têm previsão do início das obras.






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