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Cidades/Geral
Segunda - 02 de Janeiro de 2012 às 17:57
Por: Ericksen Vital

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A região metropolitana de Cuiabá (MT) fechou o ano de 2011 com 380 mortes violentas, entre assassinatos e roubos seguidos de mortes. Os dados preliminares da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, indicam que no ano passado houve uma alta de 17% no número de mortes em comparação com 2010. Em números absolutos, aconteceram 57 assassinatos a mais em relação ao ano anterior, quando foram registradas 323 ocorrências na DHPP.

A maioria das mortes do ano passado aconteceu na capital do estado. Do total, 232 foram na cidade que possui pouco mais de meio milhão de habitantes. Os meses de março e junho, que tiveram os mesmos 27 homicídios, foram considerados os mais violentos do ano.

Um dos crimes que mais chamou a atenção da sociedade foi o assassinato do empresário Adriano Henrique Maryssael de Campos, de 73 anos. Ele foi morto a tiros dentro de um banco em Cuiabá no mês de junho. O caso ganhou repercussão nacional depois que as imagens do circuito de segurança, divulgadas com exclusividade pela TV Centro América, mostraram os últimos momentos do empresário e ele sendo executado a tiro pelo segurança do local. A vítima recebeu um tiro falta na cabeça e o vigia fugiu. O suspeito é considerado foragido da Justiça. Ele deve responder por homicídio qualificado.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a maior parte dos crimes tem relação com o uso e o tráfico de drogas. Ainda de acordo com a polícia, a delegacia especializada que investiga os crimes contra a vida em Cuiabá e em Várzea Grande (cidade vizinha da capital), conseguiu obter no ano de 2010 um índice de 93,87% de resolutividade dos assassinatos nas duas cidades. A polícia deve apresentar, apenas depois do dia 10 de janeiro, uma análise com a escalada dos crimes nas duas principais cidades de Mato Grosso.

No ano de 2011 também foram registrados muitos latrocínios. Só na capital, foram 13 mortes, e em Várzea Grande ocorreram outros 11 casos. Nas duas cidades, o número de roubos seguidos de mortes dobrou em relação ao ano anterior.

Um dos casos mais emblemáticos foi o do empresário Índio do Brasil Ferreira Araújo, de 51 anos, que foi morto a tiros durante um assalto, no dia 15 de setembro, em um pet shop localizado na avenida Senador Metello, no centro de Cuiabá. Segundo a Polícia Militar, Índio do Brasil morreu ao levar três tiros. Ele foi baleado ao tentar proteger uma cliente da loja que foi ameaçada por dois bandidos, que já foram presos.





Fonte: Do G1 MT

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