Para Kassab, implosão parcial de prédio condenado foi bem sucedida

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), afirmou nO domingo (01) que a implosão do prédio atingido por um incêndio em dezembro, em Campos Elíseos (região central de São Paulo), foi bem sucedida, apesar de parte do imóvel continuar de pé.

Após parte do prédio ir ao chão, o prefeito e funcionários das empresas responsáveis pela implosão se reuniram durantes cerca de uma hora e meia para avaliar o sucesso da ação. Foram usados cerca de 800 kg de dinamite.

De acordo com o prefeito, a prioridade não era a implosão completa do prédio, mas o reestabelecimento das linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), interditadas desde o incêndio.

"[O prédio] poderia ter vindo abaixo, mas o volume de explosivos foi dimensionado não apenas para fazer a implosão, mas para que fossem preservadas as duas linhas férreas que passam ao lado do prédio. Tinha que se obter um ponto de equilíbrio", disse.

As linhas 7-Rubi e 8-Diamante da CPTM devem ser liberadas na manhã da próxima terça (2) para os passageiros, segundo o prefeito.

A demolição custou cerca de R$ 3,5 milhões à prefeitura. A previsão é de que em 15 dias o prédio esteja completamente demolido e em 90, todos os escombros já tenham sido removidos.

	Juca Varella/Folhapress
	Cerca de 800 kg de dinamite foram usados em operação para implodir prédio

INCÊNDIO

O incêndio na favela, no dia 22 de dezembro, causou a morte de duas pessoas. Outras três ficaram feridas.

Os barracos da favela do Moinho foram erguidos ao lado da linha de trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Desde o acidente, os sistemas entre as estações Luz e Barra Funda da linha 7-Rubi e entre as estações de Barra Funda e Julio Prestes da linha 9-Diamante estão interrompidos. Com a implosão, a CPTM acredita que os trens voltem a operar normalmente até a próxima terça-feira, após a limpeza do local.