Às vésperas de 2012, os preparativos para receber o Ano Novo não impediram cerca de poucos ativistas do movimento Estratégia 31 desafiar mais uma vez as autoridades.
Seu líder, o escritor e opositor russo Eduard Limónov, foi preso em Moscou logo após chegar à Praça Triumfánaya, tradicional local do protesto, e levado até um veículo da Polícia.
Dezenas de ônibus e viaturas, além de caminhões com soldados do exercito de Interior, tradicional complemento das autoridades policiais russas na hora de garantir a ordem pública, se posicionaram em torno da praça moscovita desde a primeira hora da tarde.
Centenas de policiais rodearam todo o perímetro da praça com agentes a cada dois metros e escudos metálicos para impedir que qualquer manifestante possa chegar ao local dos protestos.
Fiéis à chamada Estratégia 31, que consiste em convocar todos os dias 31 no mesmo lugar e na mesma hora um comício em defesa do artigo 31 da Constituição russa, que referenda a liberdade de reunião, alguns de seus simpatizantes se dirigiam rumo à praça moscovita.
À frente do heterogêneo movimento continua Limónov, que explicou horas antes do ato que iria ao comício para protestar pelos resultados das recentes eleições parlamentares, assinaladas como fraudulentas por amplos setores da oposição e dos cidadãos russos.
No entanto, se afastaram do movimento líderes e ativistas do movimento opositor "Solidariedade", outra formação que costumava fazer parte da Estratégia 31.
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