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Perspectivas se mantêm positivas para economia estadual. A partir deste ano, investimentos privados focarão logística
2° ciclo de investimentos
2012 será o terceiro ano seguido em que a economia estadual contabilizará expansão acentuada, dando sequência ao ritmo chinês de desenvolvimento, caracterizado por percentuais acima de 8%, índice perdido após a crise norte-americana do segundo semestre de 2008. Mais do que manter a retomada observada pelos economistas desde 2010, a economia, leia-se Produto Interno Bruto (PIB), será positivamente impactada por uma nova onda de investimentos, aplicações voltadas à infraestrutura e vindas do capital privado.
Como define o consultor licenciado da FVG Projetos e economista, Vivaldo Lopes, esse segundo ciclo é um desenrolar natural da recente chegada de grandes indústrias de alimentos e que a partir de agora precisam de maior suporte logístico. “O capital privado enxergou a necessidade de investir em rodovias, geração de energia e ferrovias. O maior exemplo disso é o interesse chinês em construir a ferrovia Cuiabá-Santarém, ligando Mato Grosso ao Pará”. Essa movimentação, como aponta Lopes, traz excelentes perspectivas. “Mato Grosso já recebeu duas missões empresariais da China com o foco na ferrovia, inclusive com a presença de representante do banco de desenvolvimento daquele país e missões técnicas. A parceria avança”.
O economista da PR Consultoria, Carlos Vitor Timo Ribeiro, observa que o maior indicador de avanço do PIB, ou seja, da economia, é a taxa de investimento que deve estar sempre em ascendência. “E eu enxergo ela evoluindo de 2012 a 2014 em ritmo significativo, seja por influência das obras da Copa do Mundo, da atração e expansão das indústrias como também pelas eleições”.
Lopes completa dizendo que as plantas industriais continuarão aportando no Estado, no entanto, “o segundo ciclo de investimentos se dará de forma natural e começa em 2012”.
O QUE ESPERAR? – 2012 será mais um ano de expansão consecutiva trajetória vista desde 2010. A manutenção do crescimento estará mais uma vez calcada na produção de alimentos – maior vocação econômica de Mato Grosso -, nas exportações que deverão exibir bons resultados em volume físico e monetário com a estabilização do dólar entre R$ 1,80 e R$ 1,85, na transferência de renda com a ascensão das classes sociais e no maior volume de cifras em circulação pelo aumento de R$ 77 no salário mínimo que levará esse adicional para o consumo. “Tudo isso dinamiza a economia”, destaca Timo Ribeiro.
Depois da crise de 2008, eclodida nos Estados Unidos, as economias de modo geral sentiram o refluxo de consumo e de investimentos. No PIB de 2009, divulgado no mês passado pelo IBGE, o Brasil retraiu em 0,3% e Mato Grosso cresceu 2,4%. “O único segmento que cresceu neste período foi o agronegócio, que é a base da economia estadual e o Estado é a locomotiva que puxa o Brasil. Quando divulgarem o PIB de 2010 e de 2011, acredito que nossa taxa de crescimento será acima de 7,5%, portanto, retomaremos o título de ‘Tigre Pantaneiro’”.
Para Timo Ribeiro, Mato Grosso está para o Brasil, assim como o Brasil está para o mundo, ou seja, “Mato Grosso, se fosse um país, seria um emergente asiático com muito espaço para crescer”.
Considerando o PIB de 2009 em R$ 57.294 bilhões, acrescido de um crescimento estimado de 8%, o PIB de 2010 – se as perspectivas se confirmarem – ultrapassará a casa de R$ 60 bilhões, ao chegar a algo próximo de R$ 61,87 bilhões. “Em 2010 e 2011 tivemos uma safra agrícola de recordes de produção e de preços e a consolidação de inúmeros investimentos no Estado, especialmente de indústrias de alimentos”. Para 2012, o campo sinaliza novos recordes de produção.
Conforme Timo Ribeiro, o Estado terá índices robustos e voltará a apresentar números que superam, em pelo menos duas vezes, a média nacional. “O PIB de 2011 será muito melhor do que o de 2010 e o de 2012 poderá não ser tão expressivo porque terá uma base de comparação (2011) muito elevada. Mas os resultados serão positivos”.
CAUTELA – Mesmo sem indicadores negativos ou ameaçadores no cenário de 2012, Lopes pede atenção ao desenrolar da crise na Europa. “O acirramento dela em 2011 não atingiu os investimentos agrícolas porque antes da exasperação, o custo de produção estava fechado assim como o tamanho da safra definido. Crises como essas afugentam capital e podem depreciar as cotações das commodities, que no caso das agrícolas, pode afetar a dinâmica mato-grossense”, frisa.
Para Timo Ribeiro as exportações de Mato Grosso que representam mais de 30% do PIB – enquanto no Brasil não passa de 15% e 16% - exercem bastante influência na dinâmica econômica local. “O peso das exportações do Estado no PIB é a mesma dos Tigres Asiáticos, por isso, temos de nos atentar ao volume embarcado, o quantum físico. Esse sim mostrará se houve expansão e de quanto foi. Em 2011 fomos positivamente impactados pela alta do câmbio e acredito que os preços internacionais tenham encontrado o seu limite”.
Como define o consultor licenciado da FVG Projetos e economista, Vivaldo Lopes, esse segundo ciclo é um desenrolar natural da recente chegada de grandes indústrias de alimentos e que a partir de agora precisam de maior suporte logístico. “O capital privado enxergou a necessidade de investir em rodovias, geração de energia e ferrovias. O maior exemplo disso é o interesse chinês em construir a ferrovia Cuiabá-Santarém, ligando Mato Grosso ao Pará”. Essa movimentação, como aponta Lopes, traz excelentes perspectivas. “Mato Grosso já recebeu duas missões empresariais da China com o foco na ferrovia, inclusive com a presença de representante do banco de desenvolvimento daquele país e missões técnicas. A parceria avança”.
O economista da PR Consultoria, Carlos Vitor Timo Ribeiro, observa que o maior indicador de avanço do PIB, ou seja, da economia, é a taxa de investimento que deve estar sempre em ascendência. “E eu enxergo ela evoluindo de 2012 a 2014 em ritmo significativo, seja por influência das obras da Copa do Mundo, da atração e expansão das indústrias como também pelas eleições”.
Lopes completa dizendo que as plantas industriais continuarão aportando no Estado, no entanto, “o segundo ciclo de investimentos se dará de forma natural e começa em 2012”.
O QUE ESPERAR? – 2012 será mais um ano de expansão consecutiva trajetória vista desde 2010. A manutenção do crescimento estará mais uma vez calcada na produção de alimentos – maior vocação econômica de Mato Grosso -, nas exportações que deverão exibir bons resultados em volume físico e monetário com a estabilização do dólar entre R$ 1,80 e R$ 1,85, na transferência de renda com a ascensão das classes sociais e no maior volume de cifras em circulação pelo aumento de R$ 77 no salário mínimo que levará esse adicional para o consumo. “Tudo isso dinamiza a economia”, destaca Timo Ribeiro.
Depois da crise de 2008, eclodida nos Estados Unidos, as economias de modo geral sentiram o refluxo de consumo e de investimentos. No PIB de 2009, divulgado no mês passado pelo IBGE, o Brasil retraiu em 0,3% e Mato Grosso cresceu 2,4%. “O único segmento que cresceu neste período foi o agronegócio, que é a base da economia estadual e o Estado é a locomotiva que puxa o Brasil. Quando divulgarem o PIB de 2010 e de 2011, acredito que nossa taxa de crescimento será acima de 7,5%, portanto, retomaremos o título de ‘Tigre Pantaneiro’”.
Para Timo Ribeiro, Mato Grosso está para o Brasil, assim como o Brasil está para o mundo, ou seja, “Mato Grosso, se fosse um país, seria um emergente asiático com muito espaço para crescer”.
Considerando o PIB de 2009 em R$ 57.294 bilhões, acrescido de um crescimento estimado de 8%, o PIB de 2010 – se as perspectivas se confirmarem – ultrapassará a casa de R$ 60 bilhões, ao chegar a algo próximo de R$ 61,87 bilhões. “Em 2010 e 2011 tivemos uma safra agrícola de recordes de produção e de preços e a consolidação de inúmeros investimentos no Estado, especialmente de indústrias de alimentos”. Para 2012, o campo sinaliza novos recordes de produção.
Conforme Timo Ribeiro, o Estado terá índices robustos e voltará a apresentar números que superam, em pelo menos duas vezes, a média nacional. “O PIB de 2011 será muito melhor do que o de 2010 e o de 2012 poderá não ser tão expressivo porque terá uma base de comparação (2011) muito elevada. Mas os resultados serão positivos”.
CAUTELA – Mesmo sem indicadores negativos ou ameaçadores no cenário de 2012, Lopes pede atenção ao desenrolar da crise na Europa. “O acirramento dela em 2011 não atingiu os investimentos agrícolas porque antes da exasperação, o custo de produção estava fechado assim como o tamanho da safra definido. Crises como essas afugentam capital e podem depreciar as cotações das commodities, que no caso das agrícolas, pode afetar a dinâmica mato-grossense”, frisa.
Para Timo Ribeiro as exportações de Mato Grosso que representam mais de 30% do PIB – enquanto no Brasil não passa de 15% e 16% - exercem bastante influência na dinâmica econômica local. “O peso das exportações do Estado no PIB é a mesma dos Tigres Asiáticos, por isso, temos de nos atentar ao volume embarcado, o quantum físico. Esse sim mostrará se houve expansão e de quanto foi. Em 2011 fomos positivamente impactados pela alta do câmbio e acredito que os preços internacionais tenham encontrado o seu limite”.
Fonte:
Da Editoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/63526/visualizar/
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