Ministério da Saúde adverte para perigos do uso de fogos de artifício
Um levantamento do Ministério da Saúde mostra que 137 pessoas morreram em decorrência de acidentes com fogos nos últimos 15 anos e quase 6 mil foram internadas. No caso das mortes, mais de 28% delas ocorreram na faixa etária de 30 a 49 anos. De janeiro a outubro deste ano, foram cinco mortes e 461 internações. Queimaduras, dilaceração do rosto e amputação de dedos são os ferimentos mais frequentes.
O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal alerta para que as pessoas não soltem foguetes ou rojões com as mãos e próximo ao rosto. O ideal é comprar um produto que venha com uma base para ser instalada no chão com apoio de pedras. Na hora de acender os fogos, manter distância de 30 a 40 metros de outras pessoas e também de casas, hospitais, redes de fiação elétrica e postos de gasolina.
Outra orientação é não soltar fogos após a ingestão de bebida alcoólica. Se o foguete ou rojão falhar, não tente acender novamente. O ideal é jogá-lo dentro de um balde com água para inutilizá-lo. É aconselhável ler as instruções do fabricante na embalagem e comprar os produtos em estabelecimentos autorizados pela Polícia Civil.
A lei autoriza a venda de fogos de artifício para maiores de 18 anos. Crianças podem brincar somente com os chamados "estalinhos" (que não tem pólvora), de preferência supervisionadas por um adulto.
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