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Agronegócios
Sexta - 30 de Dezembro de 2011 às 13:53

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Em 2011 o mercado acionário apresentou diversas oscilações, principalmente por causa das preocupações em relação aos fundamentos financeiros das empresas, e um certo trauma por conta do que aconteceu em 2008 e 2009. Mas analistas chamam a atenção que os problemas das empresas agora são de natureza diferente, e de fácil recuperação. De janeiro a novembro de 2011, a Hypermarcas consta entre as maiores baixas, com queda de 63,62% da rentabilidade dos papéis no ano. Em seguida estão as ações da Gafisa, com baixa de 54,31%, de acordo com dados do relatório da BM&F Bovespa, até o final da primeira quinzena de dezembro. A Fibria também está entre as maiores quedas do ano, com acumulado de 47,02%. Para o analista da Corretora Souza Barros, Clodoir Vieira, as causas dos problemas da Gafisa e Hypermarcas estão no alto índice de endividamento, causada principalmente pela estratégia de aquisições dos últimos anos.  Ontem, a Fitch Ratings divulgou um relatório sobre a Suzano Papel e Celulose em que ressalta o alto nível de alavancagem da companhia, por conta do aumento das dívidas provocadas pelas receitas menores com a crise na Europa e a alta do dólar. Ao mesmo tempo, a agência chama a atenção para o fato da forte liquidez e da participação da companhia na produção de papel e celulose no Brasil, o que garante a capacidade da empresa de cumprir seus compromissos. A renegociação feita recentemente com os debenturistas é elogiada pela agência. A Fibria, segundo analistas, passa por situação similar à da Suzano, com boas perspectivas.





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