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De acordo com Fecomércio, MT teve performance positiva com expansão das vendas dentro do projetado e mais vendas à vista
Bons resultados em 2011
Expansão das vendas de Natal dentro do previsto e a opção pela modalidade de compras à vista, foram os principais pontos destacados pelo balanço 2011 realizado pelo Departamento de Pesquisas Econômicas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio/MT) divulgado ontem. “O resultado foi positivo, tendo o setor obtido boa performance nas vendas, no mercado de trabalho e na abertura de novos empreendimentos”, reforça o presidente da Fecomércio/MT, Pedro Nadaf.
Em relação às vendas, no acumulado dos doze meses do ano, o crescimento foi 7,43%, tomando-se por base o igual período de 2010. Especificamente no Natal, o aumento foi de 8% em relação a dezembro do ano passado. Segundo Nadaf, este resultado mostra que a economia está estável no Estado e com acentuando crescimento nas vendas.
O desempenho positivo do comércio, na avaliação de Nadaf, está atrelado ao crescimento econômico estadual, impulsionado especialmente pela valorização das commodities agrícolas e pela expansão da verticalização da produção, em Mato Grosso. Com a verticalização, ao invés de comercializar soja e milho em grão, por exemplo, vendem-se cortes de bovinos, aves e suínos que foram alimentados com rações que têm como base os grãos. A verticalização permite a transformação da proteína vegetal (soja e milho) em animal (carnes), o que agrega maior valor às toneladas negociadas.
Outros fatores benéficos à economia estadual são o crescimento da construção civil e a maior oferta de crédito para a pessoa física, o ganho de poder aquisitivo das classes sociais (especialmente a C), e o natural aumento da moeda circulante no mercado que permitiu o fomento do comércio e serviços.
O levantamento conjuntural realizado pela Fecomércio/MT, junto a 400 empresas da Capital e do interior, revela que prevaleceram as vendas à vista com 29% das compras efetivadas, maior percentual apurado. Em seguida com 26% está o crediário, outros 26% cartão de crédito e 19% no cheque pré-datado. Conforme observa Nadaf, a cada ano que passa a utilização de cheques no comércio tem queda. Em 2010, no segundo semestre era de 25% do total das vendas efetivadas, no primeiro trimestre deste ano passou a 20% e caiu mais um ponto percentual neste semestre, chegando a 19%.
Com relação aos juros adotados pelo mercado, no mesmo levantamento foi detectado que 79% dos empresários do setor estão aplicando de 2% a 4% ao mês e apenas 3% entre 6% a 8%. “Isso é excelente para o aumento do consumo”, revela o líder empresarial.
Nadaf aponta que embora a economia esteja estável, há um crescimento na inadimplência, mas que não são dados alarmantes no que tange ao endividamento da população, ou calote no comércio. Conforme dados do CrediConsult – Sistema e Informação de Apoio a Concessão de Crédito, da Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso -, de janeiro a novembro, ele aponta que ocorreram 227.336 exclusões no cadastro de inadimplentes. Foi 2,28% menor do que em 2010, cujo registro foi de 232.640. No acumulado do mesmo período, o número de inclusão nos cadastros foi de 239.729, contra 239.170 do ano passado, um acréscimo de 0,23%.
TRABALHO – Sobre o mercado formal, Nadaf destaca que o resultado deste ano é também muito favorável. Foram gerados no Estado, 7 mil novos empregos. Um dos fatores que mais contribuiu para o acréscimo no volume de contratações foi a abertura de 6 mil novas empresas.
O presidente da Fecomércio/MT destacou que mais importante que a abertura das empresas, foi a queda do número de empreendimentos fechados, em virtude principalmente de três fatores. O primeiro é que há três anos consecutivos a economia se encontra estabilizada. O segundo, refere-se à depuração no mercado, com empreendedores mais qualificados, com conhecimento do negócio, sem espaço para os chamados “aventureiros”. O terceiro ponto destacado é a própria oferta de empregos com a redução da informalidade, já que muitas micro empresas, antes passiva de mortalidade nos primeiros três anos, inverteram a tendência.
PERSPECTIVAS - Nadaf acredita que a economia mato-grossense manterá o ritmo de crescimento durante todo o ano de 2012, embora o ano feche em nível global sob o impacto da crise econômica internacional, que afeta principalmente a Europa e os Estados Unidos, que trazem reflexos para outras nações. Na sua avaliação, o primeiro semestre fechará positivamente, com elevação de 5% a 8%. Para o presidente isso será determinado pela própria performance econômica nacional, pelos preços estáveis das commodities agrícolas e expansão industrial, principalmente no mercado da construção, com grandes obras públicas e privadas em andamento. “Isso, sem dúvida, continuará a aquecer o comércio varejista”.
Em relação às vendas, no acumulado dos doze meses do ano, o crescimento foi 7,43%, tomando-se por base o igual período de 2010. Especificamente no Natal, o aumento foi de 8% em relação a dezembro do ano passado. Segundo Nadaf, este resultado mostra que a economia está estável no Estado e com acentuando crescimento nas vendas.
O desempenho positivo do comércio, na avaliação de Nadaf, está atrelado ao crescimento econômico estadual, impulsionado especialmente pela valorização das commodities agrícolas e pela expansão da verticalização da produção, em Mato Grosso. Com a verticalização, ao invés de comercializar soja e milho em grão, por exemplo, vendem-se cortes de bovinos, aves e suínos que foram alimentados com rações que têm como base os grãos. A verticalização permite a transformação da proteína vegetal (soja e milho) em animal (carnes), o que agrega maior valor às toneladas negociadas.
Outros fatores benéficos à economia estadual são o crescimento da construção civil e a maior oferta de crédito para a pessoa física, o ganho de poder aquisitivo das classes sociais (especialmente a C), e o natural aumento da moeda circulante no mercado que permitiu o fomento do comércio e serviços.
O levantamento conjuntural realizado pela Fecomércio/MT, junto a 400 empresas da Capital e do interior, revela que prevaleceram as vendas à vista com 29% das compras efetivadas, maior percentual apurado. Em seguida com 26% está o crediário, outros 26% cartão de crédito e 19% no cheque pré-datado. Conforme observa Nadaf, a cada ano que passa a utilização de cheques no comércio tem queda. Em 2010, no segundo semestre era de 25% do total das vendas efetivadas, no primeiro trimestre deste ano passou a 20% e caiu mais um ponto percentual neste semestre, chegando a 19%.
Com relação aos juros adotados pelo mercado, no mesmo levantamento foi detectado que 79% dos empresários do setor estão aplicando de 2% a 4% ao mês e apenas 3% entre 6% a 8%. “Isso é excelente para o aumento do consumo”, revela o líder empresarial.
Nadaf aponta que embora a economia esteja estável, há um crescimento na inadimplência, mas que não são dados alarmantes no que tange ao endividamento da população, ou calote no comércio. Conforme dados do CrediConsult – Sistema e Informação de Apoio a Concessão de Crédito, da Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso -, de janeiro a novembro, ele aponta que ocorreram 227.336 exclusões no cadastro de inadimplentes. Foi 2,28% menor do que em 2010, cujo registro foi de 232.640. No acumulado do mesmo período, o número de inclusão nos cadastros foi de 239.729, contra 239.170 do ano passado, um acréscimo de 0,23%.
TRABALHO – Sobre o mercado formal, Nadaf destaca que o resultado deste ano é também muito favorável. Foram gerados no Estado, 7 mil novos empregos. Um dos fatores que mais contribuiu para o acréscimo no volume de contratações foi a abertura de 6 mil novas empresas.
O presidente da Fecomércio/MT destacou que mais importante que a abertura das empresas, foi a queda do número de empreendimentos fechados, em virtude principalmente de três fatores. O primeiro é que há três anos consecutivos a economia se encontra estabilizada. O segundo, refere-se à depuração no mercado, com empreendedores mais qualificados, com conhecimento do negócio, sem espaço para os chamados “aventureiros”. O terceiro ponto destacado é a própria oferta de empregos com a redução da informalidade, já que muitas micro empresas, antes passiva de mortalidade nos primeiros três anos, inverteram a tendência.
PERSPECTIVAS - Nadaf acredita que a economia mato-grossense manterá o ritmo de crescimento durante todo o ano de 2012, embora o ano feche em nível global sob o impacto da crise econômica internacional, que afeta principalmente a Europa e os Estados Unidos, que trazem reflexos para outras nações. Na sua avaliação, o primeiro semestre fechará positivamente, com elevação de 5% a 8%. Para o presidente isso será determinado pela própria performance econômica nacional, pelos preços estáveis das commodities agrícolas e expansão industrial, principalmente no mercado da construção, com grandes obras públicas e privadas em andamento. “Isso, sem dúvida, continuará a aquecer o comércio varejista”.
Fonte:
Da Editoria
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