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Levantamento americano mostra que nas últimas três décadas o uso de medicamentos controlados por gestantes aumentou 60%
Gravidez requer cuidado com medicamentos
Janaele Alves, grávida pela segunda vez: remédio só com orientação do médico e mesmo assim aqueles que não oferecem risc
Durante a gestação a mulher precisa ter cuidados especiais em relação ao uso de medicamentos. Para evitar riscos ao bebê, é importante que a gestante consulte o médico para avaliar a relação risco/benefício quanto ao emprego de determinados fármacos. Mas um estudo americano revela o uso crescente de medicamentos durante a gravidez, especialmente no primeiro trimestre.
Pós-doutor pela USP, o ginecologista-obstetra Alexandre Faisal informa que o levantamento americano mostra que nas últimas três décadas o uso de medicamentos controlados, ou seja, que necessitam de prescrição médica, aumentou mais de 60% quando se considera o primeiro trimestre da gravidez.
“O número médio de medicamentos utilizados aumentou de 1,6 em 1976-1978 para 2,6 em 2006-2008”, destaca Faisal em seu blog (dralexandrefaisal.blog.uol.com.br). A pesquisa levou em consideração dados de dois estudos populacionais em andamento, que juntos já haviam incluído mais de 30 mil mulheres.
Segundo Faisal, triplicou o uso de quatro ou mais medicamentos. “Até 2008, aproximadamente 50% das mulheres relataram ter usado pelo menos um medicamento”, afirmou.
A pesquisa americana revela outro dado preocupante: o aumento do uso de medicamentos com prescrição menor do que os fármacos que dispensam receitas.
“Os autores observaram que o maior uso de prescrições médicas se associou com maior idade e maior escolaridade materna. Dentre as drogas e tratamentos mais prescritos estão a vacina contra o vírus da influenza, antibióticos e alguns antidepressivos”, diz o estudo.
Em sua segunda gestação, a jovem Janaele Alves Moreira de Jesus, de 23 anos, afirma que nunca se automedicou. “Só faço uso dos medicamentos com orientação do médico e mesmo assim daqueles que não oferecem riscos e ajudam no bem estar da criança, como o sulfato ferroso”, afiançou.
Em caso de dores, Janaele Alves disse que já fez ou faz uso do Buscopan. “Os médicos falam que é o mais seguro para tomar na gravidez. Dizem que é mais indicado do que a Dipirona, por causa das substâncias químicas”, comentou.
O primeiro semestre é considerado a fase mais delicada da gestação, pois é quando ocorrem as principais transformações embriológicas, ou seja, a formação dos órgãos do bebê. O ginecologista-obstetra alerta que o uso de medicamentos sem prescrição médica na gravidez representa sérios riscos tanto para a mãe como para o feto.
Vale lembrar que durante a amamentação a mulher também deve tomar os mesmos cuidados que durante a gestação, uma vez que as drogas podem passar para o leite materno.
Pós-doutor pela USP, o ginecologista-obstetra Alexandre Faisal informa que o levantamento americano mostra que nas últimas três décadas o uso de medicamentos controlados, ou seja, que necessitam de prescrição médica, aumentou mais de 60% quando se considera o primeiro trimestre da gravidez.
“O número médio de medicamentos utilizados aumentou de 1,6 em 1976-1978 para 2,6 em 2006-2008”, destaca Faisal em seu blog (dralexandrefaisal.blog.uol.com.br). A pesquisa levou em consideração dados de dois estudos populacionais em andamento, que juntos já haviam incluído mais de 30 mil mulheres.
Segundo Faisal, triplicou o uso de quatro ou mais medicamentos. “Até 2008, aproximadamente 50% das mulheres relataram ter usado pelo menos um medicamento”, afirmou.
A pesquisa americana revela outro dado preocupante: o aumento do uso de medicamentos com prescrição menor do que os fármacos que dispensam receitas.
“Os autores observaram que o maior uso de prescrições médicas se associou com maior idade e maior escolaridade materna. Dentre as drogas e tratamentos mais prescritos estão a vacina contra o vírus da influenza, antibióticos e alguns antidepressivos”, diz o estudo.
Em sua segunda gestação, a jovem Janaele Alves Moreira de Jesus, de 23 anos, afirma que nunca se automedicou. “Só faço uso dos medicamentos com orientação do médico e mesmo assim daqueles que não oferecem riscos e ajudam no bem estar da criança, como o sulfato ferroso”, afiançou.
Em caso de dores, Janaele Alves disse que já fez ou faz uso do Buscopan. “Os médicos falam que é o mais seguro para tomar na gravidez. Dizem que é mais indicado do que a Dipirona, por causa das substâncias químicas”, comentou.
O primeiro semestre é considerado a fase mais delicada da gestação, pois é quando ocorrem as principais transformações embriológicas, ou seja, a formação dos órgãos do bebê. O ginecologista-obstetra alerta que o uso de medicamentos sem prescrição médica na gravidez representa sérios riscos tanto para a mãe como para o feto.
Vale lembrar que durante a amamentação a mulher também deve tomar os mesmos cuidados que durante a gestação, uma vez que as drogas podem passar para o leite materno.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/63650/visualizar/
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