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Quarta - 28 de Dezembro de 2011 às 14:33

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missa 20 anos do crime da casa de suspensão (Foto: Deivison Almeida / G1)
Família Scherner aguarda julgamento do réu e diz 
que confia na Justiça (Foto: Deivison Almeida / G1)



Uma missa em tributo aos 20 anos de morte do professor unversitário Dario Luiz Scherner e do filho dele, Pedro César Scherner, foi realizada nesta terça-feira (27) na Igreja Mãe dos Homens, em Cuiabá. A família Scherner, durante a missa, ressaltou ao G1 que tem grande expectativa para que ocorra o julgamento do suspeito após se passar 20 anos do duplo homicídio. O suspeito foi preso somente após se passar 17 anos do crime. O caso conhecido como “Crime da Casa de Suspensão” ganhou repercussão nacional ao passar no programa “Linha Direta”, da Rede Globo.

O publicitário Dario Scherner, de 35 anos, que é filho e irmão das vítimas, contou ao G1 que o caso ainda não foi julgado devido a recursos feitos pela defesa do réu. Scherner disse ainda que a família acredita na Justiça. "Ficamos na angústia por 17 anos, sem saber se ele [réu] estava vivo ou não. Já se passaram 20 anos e estamos disposto a esperar mais 20 anos se for preciso. Acreditamos na Justiça”, frisou.

Além de Dario, estavam presente na missa a esposa e mãe das vítimas, Carmem Lúcia Scherner; filha e irmã, Giovana César Scherner; o neto e sobrinho, Fábio Luiz Scherner; e os primos Gilda Golveia e Mauro Delfino César.

O crime
O suspeito do crime era dono de uma oficina situada na Avenida Tenente Coronel Duarte, em Cuiabá. No dia 27 de dezembro de 1991, Pedro, o filho mais novo da família Scherner, foi até a oficina para que fosse feito um trabalho de manutenção em um veículo. De acordo com a familía, eles já havia estabelecido um preço do serviço pelo telefone, mas quando Pedro chegou à oficina o suspeito havia dobrado o valor do orçamento. Pedro falou que não tinha a quantia que o dono da oficina queria e disse que iria embora, no entanto o suspeito obrigou o garoto a fazer o serviço.

Pedro ficou assustado com a reação do dono da oficina e entrou em contato com o pai, que foi ao encontro dele para resolver a situação. Após ocorrer uma discussão, o suspeito sacou uma arma e efetuou dois disparo em Dario. Pedro, ao tentar defender o pai, também foi atingido por dois disparos. Eles chegaram a sair do local, mesmo feridos, mas não resistiram e morreram em seguida.

O suspeito fugiu após o crime. Ele passou 17 anos foragido da Justiça e durante este período viveu com identidade falsa na cidade de Osasco, no interior de São Paulo. Ele foi encontrado no dia 15 de agosto de 2008 e transferido após dois dias para a Peniteciária Central do Estado, em Cuiabá, onde permanece até hoje à espera do julgamento.





Fonte: Do G1 MT

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