Deputado federal é acusado de ser "ficha-suja"; ele está relacionado no Escândalo do Mensalão
Pedro Henry articula para reassumir comando da Saúde
O retorno do deputado federal Pedro Henry (PP) à Secretaria de Estado de Saúde deve ocorrer nos primeiros dias de janeiro. O progressista, que já está novamente em Cuiabá, afirma estar aguardando apenas a passagem das festas de final de ano para definir sua situação junto ao governador Silval Barbosa (PMDB).
Seu colega de parlamento, o deputado federal Eliene Lima (PSD), por sua vez, já não tem mais certeza se voltará a comandar a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec). O social-democrata pondera que a decisão de voltar ou não ao staff depende agora de uma decisão partidária.
Eliene afirma que recebeu convite para compor uma comissão voltada ao setor de infraestrutura do país na Câmara Federal. "Já troquei uma ideia como nosso líder maior, que é o deputado José Riva, e ficamos de nos sentar para conversar sobre isso junto com o governador", adianta. Segundo o parlamentar, a definição deve ocorrer apenas em fevereiro.
O motivo para a demora na definição, segundo Eliene, é o tratamento a que ele está submetido no Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília. Desde que levou um tiro no joelho, durante um assalto em Cuiabá, no início de novembro, o parlamentar faz sessões de fisioterapia na Capital Federal.
Henry e Eliene deixaram as pastas para participar das discussões acerca da destinação das emendas parlamentares no Orçamento Geral da União (OGU). Na ocasião, ambos deixaram "avisado" que retornariam aos cargos assim que a peça orçamentária fosse aprovada.
Neste meio-tempo, no entanto, a Assembleia Legislativa, aprovou e o governador Silval Barbosa (PMDB) sancionou o projeto que estende ao primeiro escalão do governo a Lei da Ficha Limpa. Eliene pode ser um dos "enquadrados".
O social-democrata teve seu mandato cassado no final de 2010 sob acusação de compra de votos. Como ainda tem um recurso tramitando no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o impedimento de sua volta ainda é uma incógnita. Segundo o governador, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) está realizando um levantamento para responder a esta questão.
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