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Prefeito alega que serviços prestados não estavam saindo a contento da população e nem do poder Executivo, e ameaça suspender outros contratos
Zaeli cancela contratos e caos impera
O prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli (PSD), está promovendo uma série de alterações em sua gestão com o objetivo de garantir a eficiência dos serviços prestados à população e, de quebra, elevar sua popularidade frente aos eleitores do município. De forma emergencial, o gestor pretende rescindir os contratos com todas as empresas que prestam serviços à prefeitura.
Até o momento, já foram cancelados os contratos com as empresas Construtora Nhambiquaras, que faz a manutenção da iluminação pública, e Sustentare Engenharia Ambiental S/A (antiga Qualix Serviços Ambientais S/A), responsável pela coleta de lixo desde 2006.
A rescisão do contrato com a Sustentare Engenharia e o procedimento de dispensa de licitação para contratação de uma nova empresa serão publicados no Diário Oficial que circula hoje. Segundo o prefeito, a decisão foi tomada porque os serviços não estavam atingindo as expectativas. “A população não está contente, e nem eu”, disse Zaeli.
A coleta de lixo em Várzea Grande tem sido alvo de reclamações dos moradores há algum tempo. A justificativa apresentada pela empresa era de que quatro caminhões estavam quebrados e que a prefeitura não estaria fazendo os repasses corretamente. Por isso, a coleta na cidade que possui 255 mil habitantes estava sendo realizada com apenas metade da frota, que equivale a quatro caminhões. A grave situação pôde ser constatada principalmente após o Natal, quando as ruas ficaram tomadas de lixo.
Tião da Zaeli admitiu que a coleta ficou prejudicada devido a uma dívida de cerca de R$ 4 milhões que a prefeitura possui com a Sustentare. O secretário de Saúde do município, Marcos José da Silva, afirma que os pagamentos deixaram de ser realizados porque o contrato não estava sendo cumprido e ressalta que a prefeitura irá contestar o pagamento do montante.
O contrato emergencial será firmado com a empresa Delta e terá validade de no máximo seis meses, podendo ser reduzido ou estendido. Durante este período, a prefeitura deverá elaborar a licitação e abrir o processo de concorrência para contratação definitiva de uma nova empresa, que deverá atuar por até cinco anos. O contrato para locação de veículos está em fase de licitação e uma nova empresa deve ser contratada em breve.
Zaeli atribui as dificuldades do município à grave situação financeira enfrentada pela prefeitura, resultado da gestão do ex-prefeito Murilo Domingos (PR). “A prefeitura tinha muita conta atrasada quando assumi e até hoje estamos inadimplentes com o INSS”, ressaltou.
A dívida referente ao não-pagamento do INSS chega a R$ 3 milhões. Além disso, o prefeito afirma ter encontrado dificuldades para cumprir o repasse de 25% dos recursos do município à educação. “Mesmo assim, conseguimos significativos avanços”, minimiza.
O gestor também afirma ter conquistado benefícios importantes na área da Saúde, principalmente no que se refere aos atendimentos realizados no pronto-socorro municipal. “Hoje a realidade da Saúde várzea-grandense é outra”, frisou.
Até o momento, já foram cancelados os contratos com as empresas Construtora Nhambiquaras, que faz a manutenção da iluminação pública, e Sustentare Engenharia Ambiental S/A (antiga Qualix Serviços Ambientais S/A), responsável pela coleta de lixo desde 2006.
A rescisão do contrato com a Sustentare Engenharia e o procedimento de dispensa de licitação para contratação de uma nova empresa serão publicados no Diário Oficial que circula hoje. Segundo o prefeito, a decisão foi tomada porque os serviços não estavam atingindo as expectativas. “A população não está contente, e nem eu”, disse Zaeli.
A coleta de lixo em Várzea Grande tem sido alvo de reclamações dos moradores há algum tempo. A justificativa apresentada pela empresa era de que quatro caminhões estavam quebrados e que a prefeitura não estaria fazendo os repasses corretamente. Por isso, a coleta na cidade que possui 255 mil habitantes estava sendo realizada com apenas metade da frota, que equivale a quatro caminhões. A grave situação pôde ser constatada principalmente após o Natal, quando as ruas ficaram tomadas de lixo.
Tião da Zaeli admitiu que a coleta ficou prejudicada devido a uma dívida de cerca de R$ 4 milhões que a prefeitura possui com a Sustentare. O secretário de Saúde do município, Marcos José da Silva, afirma que os pagamentos deixaram de ser realizados porque o contrato não estava sendo cumprido e ressalta que a prefeitura irá contestar o pagamento do montante.
O contrato emergencial será firmado com a empresa Delta e terá validade de no máximo seis meses, podendo ser reduzido ou estendido. Durante este período, a prefeitura deverá elaborar a licitação e abrir o processo de concorrência para contratação definitiva de uma nova empresa, que deverá atuar por até cinco anos. O contrato para locação de veículos está em fase de licitação e uma nova empresa deve ser contratada em breve.
Zaeli atribui as dificuldades do município à grave situação financeira enfrentada pela prefeitura, resultado da gestão do ex-prefeito Murilo Domingos (PR). “A prefeitura tinha muita conta atrasada quando assumi e até hoje estamos inadimplentes com o INSS”, ressaltou.
A dívida referente ao não-pagamento do INSS chega a R$ 3 milhões. Além disso, o prefeito afirma ter encontrado dificuldades para cumprir o repasse de 25% dos recursos do município à educação. “Mesmo assim, conseguimos significativos avanços”, minimiza.
O gestor também afirma ter conquistado benefícios importantes na área da Saúde, principalmente no que se refere aos atendimentos realizados no pronto-socorro municipal. “Hoje a realidade da Saúde várzea-grandense é outra”, frisou.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/63913/visualizar/
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