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Quarta - 28 de Dezembro de 2011 às 07:25
Por: ANA ADÉLIA JÁCOMO

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GERALDO TAVARES/DC
Lixo no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande: enquanto a prefeitura e a empresa Sustentare não se entendem, população sof
Lixo no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande: enquanto a prefeitura e a empresa Sustentare não se entendem, população sof
A coleta ineficiente de lixo em Várzea Grande já se tornou um problema sério para a população. Os moradores da segunda maior cidade do Estado não conseguem ter o mínimo direito preservado e sofrem com o acúmulo de entulho na frente de suas casas.

De acordo com o secretário de Comunicação de Várzea Grande, Wilson Pires, a empresa responsável pela coleta, a Sustentare Serviços Ambientais Ltda, ex-Qualix S/A Serviços Ambientais, já teria pedido a rescisão do contrato com a prefeitura e as negociações para que outra empresa assuma o serviço estariam adiantadas.

A ideia é firmar um convênio em caráter de urgência com a empresa Delta, mas uma cláusula do contrato com a Sustentare exigiria que esta empresa pagasse pelos serviços prestados da nova empresa contratada – o que a Sustentare se nega a fazer.

“Eles terão que pagar para a Delta, mas estamos tentando negociar para ver como será feito”, afirmou o secretário.

Ocorre que a prefeitura tem um débito de R$ 3 milhões com a Sustentare, mas Pires relata que a empresa não estaria fazendo questão de receber a quantia já que tem contra ela diversas ações trabalhistas e correria o risco de ter todo o montante confiscado pela Justiça.

O prazo estipulado pela prefeitura para que as atividades voltem ao normal, de acordo com Wilson Pires, é até amanhã (29).

“Mesmo que não seja definido de imediato quem será responsável pela coleta do lixo, a prefeitura se compromete a alugar 10 caminhões e fazer o que for preciso para retirar todo o lixo das ruas”, garante ele.

Em relação às reclamações de moradores sobre o acúmulo de lixo no próprio pátio do Executivo, denunciado por moradores durante o final de semana, o secretário alegou que o ocorrido foi apenas provisório, devido à dificuldade de os caminhões chegarem ao depósito de lixo – problema que já foi sanado.

Cada caminhão que é usado para coleta na cidade, custa por enchimento R$ 79 aos cofres públicos.

SUSTENTARE – Na semana passada a Prefeitura de Porto Alegre também rescindiu o contrato de coleta de resíduos sólidos domiciliares com a empresa Sustentare.

A rescisão foi feita por recomendação do Ministério Público do Rio Grande do Sul.

O pedido do MP foi emitido devido ao reiterado descumprimento de cláusulas da coleta do lixo e também das reais condições operacionais e financeiras da Qualix-Sustentare, que é tida como uma empresa praticamente falida.




Fonte: Do DC

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