SPC registra 37 mil exclusões de inadimplentes

Número de clientes que procuraram os estabelecimentos comerciais em Cuiabá para renegociar suas dívidas cresceu 9,13%, entre 1° e 25 de dezembro, em comparação com o mesmo período do ano passado, conforme dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC/CDL Cuiabá). A estimativa  para o número de pessoas tirando seu nome do SPC é de 50 mil registros a menos no final de dezembro. Até novembro, no banco de dados do SPC/CDL Cuiabá o acumulado de inadimplência chegou a R$ 180.399.748,38.

Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/Cuiabá), Paulo Gasparoto, um dos fatores que influenciaram o bom desempenho da quitação e renegociação das dívidas foram as campanhas de incentivo, como o “Tire Seu Nome do SPC”, realizada em parceria com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL/MT).

O presidente explica que durante todo o ano, a entidade observou um aumento da inadimplência e uma preocupação nacional com o orçamento das famílias, que pareciam desatentas com o planejamento do orçamento doméstico “e a alta de juros, por meio de medidas de contenção de consumo dada a inflação crescente”.

Gasparoto lembra que ao todo 37 mil registros foram excluídos dos bancos de dados do SPC/CDL Cuiabá nesta fase da campanha, que prossegue até o dia 31. “Lembro que os inadimplentes corram para renegociar ou pagar suas contas com desconto”.

O vice-presidente da entidade, Célio Fernandes, disse que é importante que os consumidores façam autogestão de seu orçamento, diariamente, para evitar o superendividamento. Para Fernandes, a luta contra a inadimplência é uma iniciativa que deve partir de ambos os lados, tanto dos consumidores, quanto dos comerciantes.

A Campanha – Tire Seu Nome do SPC foi lançada no início do mês para fomentar a quitação e renegociação de dívidas dos consumidores inadimplentes. “O que nós queremos mostrar este ano é que o nome é o maior patrimônio de uma pessoa. E esta chance de pagar suas dívidas não apenas para ter crédito novamente, mas de dispor de seu nome, sem negativações”, aponta o presidente da CDL, Paulo Gasparoto.

Nos últimos meses do ano é comum a utilização do 13º salário para pagamento de dívidas pendentes e usualmente as exclusões dos bancos de dados cadastrais aumentam. O número de exclusões de novembro em relação a outubro cresceu 17,51%. Em comparação a novembro do ano passado, o acréscimo foi de 5,11%. (Com CDL)