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Nacional
Terça - 27 de Dezembro de 2011 às 20:31
Por: Luciana Cobucci

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A campanha nacional pelo desarmamento recolheu, em 2011, quase 37 mil armas de todos os portes, segundo balanço divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Justiça. A população entregou, ainda, 151 mil munições ao longo deste ano. Os dados são referentes aos artefatos entregues até as 11h de hoje. A campanha de desarmamento começou em maio deste ano.

Do total de armas devolvidas, os revólveres representam mais de 18 mil unidades. A campanha deste ano garante anonimato a quem entregar os artefatos, o que, segundo o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, justifica o aumento no número de armas de grande porte recolhidas: foram pouco mais de 7,6 mil (20%) entregues em 2011, entre elas 500 rifles, 95 fuzis, cinco metralhadoras e cinco submetralhadoras.

"O anonimato é significativo porque das 37 mil armas entregues, 80% foram sob anonimato. Mostra que o cidadão tinha comprado a arma de maneira clandestina, mas por ter medo da origem da arma, não fazia a devolução", disse. A intenção do governo é ampliar o número de postos de devolução das armas - atualmente, são 1,8 mil.

Nesta terça, Luiz Paulo Barreto, renovou o convênio entre o governo e o Banco do Brasil para que a campanha continue em 2012. Quem entrega uma arma ou munição tem direito a uma indenização que varia entre R$ 100 e R$ 300. O cidadão pode sacar o dinheiro em qualquer agência do banco após 24 horas da devolução e em até 30 dias. Em 2011, o governo desembolsou R$ 3,5 milhões em pagamentos feitos a quem entregou algum artefato. O orçamento reservado para este fim era de R$ 9 milhões, mesmo valor previsto para 2012.

Barreto afirmou que a campanha vai continuar em 2012, mas haverá mudanças no formato. "Vamos manter o anonimato, a agilidade no pagamento e, principalmente, a política de inutilizar a arma. Os postos foram orientados com marreta, prensa, promover isso na frente do cidadão para que ele tenha certeza de que a arma que ele devolveu não voltará às ruas, não voltará ao crime. Gerou maior segurança, confiança do cidadão quanto à campanha", afirmou.





Fonte: Terra

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