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Economia
Terça - 27 de Dezembro de 2011 às 20:18

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Midia News
Levantamento da revista Veja aponta problema de infraestrutra em MT, como estradas precárias
Levantamento da revista Veja aponta problema de infraestrutra em MT, como estradas precárias

Com cenários político e econômico favoráveis, mas infraestrutura e política tributária deficientes, Mato Grosso é o pior Estado da região Centro-Oeste em capacidade de receber investimento estrangeiro.

O resultado consta do primeiro ranking nacional de gestão, produzido pelo grupo inglês Economist e publicado na edição desta semana da revista (http://bit.ly/vKACL3).

Segundo a publicação, o levantamento é inédito e revela os estados brasileiros mais preparados para receber o fluxo recorde de investimento estrangeiro que chega ao Brasil graças à estabilidade econômica e à proximidades da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

São Paulo, com 77,2 pontos de 100 possíveis, encabeça a lista. Com 39,8 pontos (abaixo da média nacional: 41,3), Mato Grosso ficou na 14ª colocação geral, atrás de Goiás (12º), Mato Grosso do Sul (9º) e do Distrito Federal (6º).

"São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal e Santa Catarina são os únicos que apresentam um bom ambiente de negócios para quem quer investir no setor produtivo do país", diz a revista, em um trecho.

O ranking foi produzido a partir da avaliação de 25 indicadores em oito categorias (ambiente político, ambiente econômico, regime tributário e regulatório, política para investimentos estrangeiros, recursos humanos, infraestrutura, inovação, sustentabilidade).

Com notas apenas moderadas em termos de inovação e mão de obra, Mato Grosso se destacou positivamente no quesito sustentabilidade e teve boas notas em relação aos ambientes político e econômico.

A média foi prejudicada, porém, pelos resultados obtidos em infraestrutura (nota zero, segundo o ranking) e política tributária (12,5 pontos e 18ª colocação geral).

"Para atribuir as notas, a equipe de inteligência da Economist reuniu dados de relatórios jurídicos, publicações acadêmicas e governamentais, sites de autoridades e de organizações que acompanham os governos e escolas de administração", relata a revista.

A reportagem esclarece, ainda, que a meta principal é fortalecer as instituições e evitar o personalismo. "Por isso, não foi analisado o desempenho dos governantes, mas das políticas públicas implementadas ai longo dos últimos anos", destaca Veja.

O ranking será atualizado e divulgado anualmente, sempre na última edição da Veja em dezembro.






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