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Estudantes se preparam para a “maratona” do Sisu
O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) já está disponibilizando em seu site a lista de vagas abertas para os estudantes que se interessam em ingressar numa faculdade. Serão 108.552 vagas distribuídas em 3.327 cursos de 95 instituições em todo o Brasil.
O aluno deve primeiramente ter prestado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, com a nota adquirida, dar entrada na inscrição do Sisu, que será aberta em 7 de janeiro e finalizada no dia 12 do mesmo mês.
Ocorre que muitos estudantes têm reclamado das regras aplicadas no Sisu, já que as inscrições não garantem a vaga. O sistema aceita o estudante, mas se a nota alcançada no Enem for inferior entre os interessados, a maior anula a menor. O método é chamado de corte. Tal prática gera instabilidade, insegurança e nervosismo em excesso aos interessados em se matricular.
A jovem Raissa Castro, de 18 anos, explica que já prestou duas vezes o Enem, o primeiro para Engenharia Civil e agora pretende ingressar no curso de Nutrição, mas se diz apavorada com o processo seletivo. Ela revela que sua nota não foi tão boa e que a qualquer momento outro aluno pode passar na sua frente. Além disso, Raissa reclama da decisão tomada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que aprovou cotas para alunos oriundos de escolas públicas.
Ela relata que estudou a vida toda em escolas estaduais e que no 3º ano do ensino médio os pais decidiram pagar uma escola privada. Com isso, a jovem automaticamente perdeu o benefício da cota.
Outra reclamação foi quanto à única e exclusiva maneira de se inscrever no Sisu, pela internet. “Eu não tenho internet em casa. Uso a do meu emprego, mas tem pessoas que não têm como acompanhar os cortes de hora em hora e podem acabar sendo prejudicados”, diz.
O professor Antônio Humberto é coordenador do Ensino Médio do Colégio Máster, em Cuiabá, e concorda com as reclamações da estudante. Ele diz que as ponderações não são exclusivas da moça, mas sim de grande parte dos alunos. O docente explica que o benefício das cotas para alunos de baixa renda é uma opção apenas da UFMT e que a prática traria uma sensação de injustiça. “A cota veio para tentar compensar um problema, que é a educação pública de baixa qualidade. Mas acaba sendo tirana com os alunos do nosso Estado. Outros vestibulandos entram pelo Sisu e ‘tomam’ as vagas”,diz.
O professor explica que nem todos os estados aderiram ao Enem, como Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo. Os alunos desses estados teriam mais chances de ingressar numa universidade, já que além de prestarem vestibular em “casa”, ainda teriam a oportunidade de se inscreverem em outros lugares por meio do Sisu.
O aluno deve primeiramente ter prestado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, com a nota adquirida, dar entrada na inscrição do Sisu, que será aberta em 7 de janeiro e finalizada no dia 12 do mesmo mês.
Ocorre que muitos estudantes têm reclamado das regras aplicadas no Sisu, já que as inscrições não garantem a vaga. O sistema aceita o estudante, mas se a nota alcançada no Enem for inferior entre os interessados, a maior anula a menor. O método é chamado de corte. Tal prática gera instabilidade, insegurança e nervosismo em excesso aos interessados em se matricular.
A jovem Raissa Castro, de 18 anos, explica que já prestou duas vezes o Enem, o primeiro para Engenharia Civil e agora pretende ingressar no curso de Nutrição, mas se diz apavorada com o processo seletivo. Ela revela que sua nota não foi tão boa e que a qualquer momento outro aluno pode passar na sua frente. Além disso, Raissa reclama da decisão tomada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que aprovou cotas para alunos oriundos de escolas públicas.
Ela relata que estudou a vida toda em escolas estaduais e que no 3º ano do ensino médio os pais decidiram pagar uma escola privada. Com isso, a jovem automaticamente perdeu o benefício da cota.
Outra reclamação foi quanto à única e exclusiva maneira de se inscrever no Sisu, pela internet. “Eu não tenho internet em casa. Uso a do meu emprego, mas tem pessoas que não têm como acompanhar os cortes de hora em hora e podem acabar sendo prejudicados”, diz.
O professor Antônio Humberto é coordenador do Ensino Médio do Colégio Máster, em Cuiabá, e concorda com as reclamações da estudante. Ele diz que as ponderações não são exclusivas da moça, mas sim de grande parte dos alunos. O docente explica que o benefício das cotas para alunos de baixa renda é uma opção apenas da UFMT e que a prática traria uma sensação de injustiça. “A cota veio para tentar compensar um problema, que é a educação pública de baixa qualidade. Mas acaba sendo tirana com os alunos do nosso Estado. Outros vestibulandos entram pelo Sisu e ‘tomam’ as vagas”,diz.
O professor explica que nem todos os estados aderiram ao Enem, como Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo. Os alunos desses estados teriam mais chances de ingressar numa universidade, já que além de prestarem vestibular em “casa”, ainda teriam a oportunidade de se inscreverem em outros lugares por meio do Sisu.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/64043/visualizar/
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