Repórter News - reporternews.com.br
Depois de 20 anos do crime, acusado do assassinato de um professor da UFMT e seu filho ainda espera por julgamento na cadeia
Morte completa 20 anos sem julgamento
Hoje está completando 20 anos do assassinato do professor da UFMT, Dario Luiz Scherner, de 46 anos, e de seu filho, Pedro César Scherner, 17, e a família das vítimas chama a atenção para a lentidão da Justiça em marcar o julgamento do acusado pelo assassinato. Hoje, às 18h30, na igreja Mãe dos Homens (na Rua Cândido Mariano, próximo à Praça Santos Dumont), será celebrada uma missa em homenagens às vítimas.
Giovana Scherner, filha de Dario, diz que a família espera ansiosamente por esse julgamento. “Precisamos prosseguir nossas vidas em paz, com a sensação de que cumprimos nosso dever e que se fez justiça”, afirma.
O réu, que passou 17 anos foragido, vem interpondo recursos desde sua captura em 15 de outubro de 2008, especialmente com habeas corpus, e assim conseguindo adiar a data do julgamento.
Francisco de Assis Vieira Lucena, que era proprietário da Casa da Suspensão, a oficina onde ocorreu o duplo assassinato, também vem tentando desqualificar o crime de homicídio qualificado para homicídio simples.
Durante o longo período em que esteve foragido, Lucena chegou a assumir outra identidade, passou a ser Francisco Bueno da Silva, natural de Campina Grande, na Paraíba, e por 10 anos estabeleceu residência no interior de São Paulo, na cidade de Osasco.
Naquela cidade ele se casou novamente, montou uma fábrica de confecções e levava uma vida comum como tantos outros brasileiros. Foi lá, depois de montar uma força-tarefa atendendo aos apelos da família das vítimas, que a polícia mato-grossense prendeu o criminoso.
Pronunciado a julgamento popular em 1995, desde sua captura Lucena está preso na Penitenciaria Central de Cuiabá (antigo Pascoal Ramos). O julgamento dele sequer tem data prevista.
CRIME – No dia 27 de dezembro de 1991, Pedro, a pedido do pai, foi buscar o carro da família na Casa da Suspensão. Enquanto o veículo estava na revisão, dona Carmem Lúcia preparava as malas para sair em férias com o marido e filhos.
Atendendo um chamado do filho, Dario foi até a oficina supostamente para resolveu um pequeno desentendimento a respeito do valor do conserto. Enquanto isso, Carmem e outros dois filhos, Dario César e Giovana, os aguardavam em casa, prontos para seguir viagem.
Dentro da oficina, Francisco Lucena, que nunca alegou inocência, teria matado pai e filho. Ele fugiu em seguida. O caso ganhou repercussão nacional e ficou conhecido como “Crime da Casa de Suspensão”. Chegou a ser tema de reportagens especiais sobre criminosos procurados no Programa Linha Direta, da Rede Globo.
Giovana Scherner, filha de Dario, diz que a família espera ansiosamente por esse julgamento. “Precisamos prosseguir nossas vidas em paz, com a sensação de que cumprimos nosso dever e que se fez justiça”, afirma.
O réu, que passou 17 anos foragido, vem interpondo recursos desde sua captura em 15 de outubro de 2008, especialmente com habeas corpus, e assim conseguindo adiar a data do julgamento.
Francisco de Assis Vieira Lucena, que era proprietário da Casa da Suspensão, a oficina onde ocorreu o duplo assassinato, também vem tentando desqualificar o crime de homicídio qualificado para homicídio simples.
Durante o longo período em que esteve foragido, Lucena chegou a assumir outra identidade, passou a ser Francisco Bueno da Silva, natural de Campina Grande, na Paraíba, e por 10 anos estabeleceu residência no interior de São Paulo, na cidade de Osasco.
Naquela cidade ele se casou novamente, montou uma fábrica de confecções e levava uma vida comum como tantos outros brasileiros. Foi lá, depois de montar uma força-tarefa atendendo aos apelos da família das vítimas, que a polícia mato-grossense prendeu o criminoso.
Pronunciado a julgamento popular em 1995, desde sua captura Lucena está preso na Penitenciaria Central de Cuiabá (antigo Pascoal Ramos). O julgamento dele sequer tem data prevista.
CRIME – No dia 27 de dezembro de 1991, Pedro, a pedido do pai, foi buscar o carro da família na Casa da Suspensão. Enquanto o veículo estava na revisão, dona Carmem Lúcia preparava as malas para sair em férias com o marido e filhos.
Atendendo um chamado do filho, Dario foi até a oficina supostamente para resolveu um pequeno desentendimento a respeito do valor do conserto. Enquanto isso, Carmem e outros dois filhos, Dario César e Giovana, os aguardavam em casa, prontos para seguir viagem.
Dentro da oficina, Francisco Lucena, que nunca alegou inocência, teria matado pai e filho. Ele fugiu em seguida. O caso ganhou repercussão nacional e ficou conhecido como “Crime da Casa de Suspensão”. Chegou a ser tema de reportagens especiais sobre criminosos procurados no Programa Linha Direta, da Rede Globo.
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/64051/visualizar/
Comentários