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Cidades/Geral
Domingo - 25 de Dezembro de 2011 às 16:47
Por: Valérya Próspero

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O secretário de Saúde de Cuiabá, Lamartine Godoy, admite estar saturado dos recorrentes problemas relacionados à pasta e chega a dizer que não “vê a hora” do prefeito Chico Galindo (PTB), de quem é sobrinho, dispensá-lo do cargo. Mesmo sem dar pistas se vai deixar o 1º escalão no próximo ano, o secretário confessou que o desgaste chega ao ponto de afetar suas atividades particulares, “Mas eu estou com o prefeito. Primeiro era para eu ter ficado apenas interinamente (com a saída do médico Antônio Pires) até o final deste ano”, reforça.

Na pasta desde setembro deste ano, Lamartine faz um balanço favorável de sua gestão, apesar de tantos problemas, e frisa a redução do número de pacientes crônicos na fila da ortopedia, que passou de 163 para 43 após sua entrada na pasta.

O secretário credita a drástica mudança a um mutirão que, segundo ele, acelerou a quantidade de cirurgias. A informatização do sistema presente no almoxarifado para controle de entrada e saída de medicamentos também foi outro fator apontado.

Lamartine também se “gaba” ao considerar que amenizou o desgaste sofrido pela prefeitura com o desabamento do teto do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (HPMC) ao conseguir “fechar” um acordo com a empresa Três Irmãos, da família do deputado Carlos Avalone (PSDB), para que a empreiteira arcasse com o custo de R$ 120 mil dos reparados feitos por outra empresa à obra inicial executada pela construtora ligada ao tucano. Segundo o secretário, com o dinheiro, acrescido de R$ 80 mil dos cofres do Alencastro, foi possível reformar o terceiro andar do HPSMC, que estava desativado e voltou a funcionar em meio à reforma da UTI. Ao todo, a obra custou R$ 207 mil





Fonte: RDNEWS

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