Sachetti avalia gestão Pátio como "desastre absoluto"
O ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti (PDT), descartou mais uma vez, com veemência, sua candidatura no ano que vem. Ao que parece, ele não estar disposto a assumir a “bomba” que deve ser deixada pelo atual gestor, José Carlos do Pátio (PMDB). O nome do ex-presidente da extinta Agecopa é cotado, principalmente, por ele ter se filiado ao partido pouco antes de encerrar o prazo estipulado pela Justiça Eleitoral para quem deseja enfrentar a disputa.
Para Sachetti a gestão Pátio é a pior dos últimos 30 anos. “Em 30 anos que eu moro em Rondonópolis, nunca vi uma administração tão pífia como esta”, dispara. O ex-prefeito afirma que só será candidato "se acontecer um desastre". “Não tenho disposição e nem vontade de enfrentar uma eleição”, enfatiza.
O empresário avalia a gestão do peemedebista como um “desastre absoluto”. “Eu não tenho que avaliar a gestão dele, quem tem que fazer isso é a população, mas eu disse na campanha de 2008 que seria um desastre e o povo acreditou nele. Agora a sociedade que vai dizer o que aconteceu com a cidade”, pontua.
Quanto às discussões para as eleições 2012, Sachetti desconversa dizendo não estar em Rondonópolis e, por isso, não tem participado das reuniões. O empresário garante que não tem conversado com o presidente da Executiva estadual do partido, Zeca Viana, nem com o senador Pedro Taques.
Zeca, no entanto, já declara apoio à pré-candidatura do deputado Percival Muniz (PPS) para prefeitura da terceira maior cidade do Estado. Segundo ele o motivo é a indefinição de Sachetti. O PDT e o PPS, integram o movimento Mato Grosso Muito Mais, junto ao PSB, PV e PSDB. “Nós temos que conversar sobre isso, mas nada chegou até mim”, diz o ex-prefeito.
Em 2008, o empresário foi derrotado por Zé do Pátio, que obteve 52,43% dos votos válidos, totalizando 51.775 votos. À época, Sachetti, apoiado pelo então governador e hoje senador Blairo Maggi (PR), ficou com 46,57%, equivalente a 46.975 votos.
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