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Economia
Sexta - 23 de Dezembro de 2011 às 08:09

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O Arranjo Produtivo Local (APL) se transformou em uma eficaz maneira de se incentivar os micro e pequenos empresários mato-grossenses. Àqueles que se agregam em APLs têm impostos mais baratos, treinamentos/qualificação e várias oportunidades de troca de experiência. Ao todo o Estado tem 11 APLs implantados que reúnem cerca de 600 empresas. Há APLs para os segmentos de comércio, água mineral, gráfico, móveis, apicultura e arroz.

O objetivo destes Arranjos é adotar metodologias de organização para empresas. A intenção é coordenar e orientar os empresários sobre como vender mais, diminuir custos, produzir uma política local, qualificar mão-de-obra, melhorar infraestrutura e aumentar a competitividade.

O secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf conta que o setor do vestuário foi um dos que mais cresceu com a implantação dos APLs em Mato Grosso. Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis foram os municípios que receberam o Arranjo deste segmento. “Além dos benefícios fiscais, o APL incentiva os empresários a buscar novas tecnologias para incrementar seus negócios”. Considerando a vocação dos municípios, ponto preponderante para a implantação de um APL, Sinop e Juína, no norte mato-grossense, receberam o APL de móveis.

Nadaf explica ainda que a cada dia o número de participantes em cada APL aumenta. “Além do incentivo fiscal, os empresários têm outros tipos de benefícios como a orientação empresarial e o subsídio para a participação em eventos”. O ICMS Garantido e Tributário também são incentivos fiscais concedidos às empresas que participam dos APLs.

A empresária Claudia Fagotti, que também é uma das diretoras do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá), ressalta que uma vantagem muito importante para o setor são as reuniões frequentes para troca de informações. “Como temos o Senac e o Senai como parceiros, também somos beneficiados com a qualificação constante de mão-de-obra, embora ainda não atenda à necessidade do setor”.

Claudia diz que o APL deu aos empresários a condição de ter competitividade no mercado. “Contribuiu muito para o crescimento do setor”. Em Rondonópolis – município polo do sul-mato-grossense, região que concentra mais de 60% da produção de algodão no Estado - o setor do vestuário gera cerca de 5 mil empregos diretos.




Fonte: Do DC

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