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Muitos bairros da cidade estão lotados de lixo nas calçadas, os terrenos baldios estão imundos e a população insatisfeita
Várzea Grande: cvoleta de lixo não está funcionando
GERALDO TAVARES/DC
Coleta de lixo em Várzea Grande: a empresa e a prefeitura dizem que o problema não é sério, mas a população está insatis
A coleta de lixo realizada na cidade de Várzea Grande tem sido criticada há algum tempo, mas parece que tão logo as coisas não vão se regularizar.
Segundo a prefeitura, a empresa responsável pela coleta, a Sustentare, antigo grupo Qualix, tem deixado de cumprir com o determinado em contrato, que exige oito caminhões diários empenhados na função.
A justificativa seria que quatro caminhões estariam quebrados e que a prefeitura não estaria fazendo os repasses à empresa. Por isso, ela vinha fazendo a coleta apenas com metade da frota, ou seja, quatro caminhões, numa cidade que possui 255 mil habitantes.
O resultado é que muitos bairros estão lotados de lixo nas calçadas, os terrenos baldios estão imundos e a população insatisfeita. A própria prefeitura disponibilizou então cinco caminhões tipo caçamba para incrementar a coleta, mas ainda assim é uma quantidade pífia para o volume de detritos produzido por dia.
Isso porque os caminhões de lixo têm um mecanismo de prensa que reduz o volume e aumenta o poder de acúmulo, enquanto as caçambas apenas recolhem e rapidamente ficam lotados.
Para obrigar a empresa que venceu duas licitações seguidas a voltarem o efetivo, a prefeitura pediu ajuda ao judiciário, que determinou um prazo de cinco dias úteis para que a Sustentare regularize a situação. Esse prazo venceu anteontem. A expectativa é que, se a empresa não obedecer ao que reza o regulamento, deverá sofrer multas e perder o direito sobre a coleta.
Sobre os motivos que fizeram a empresa recolher metade de sua frota, a assessoria da prefeitura informou que realmente havia atrasos nos repasses e que por conta da falta de pagamento decidiram paralisar parcialmente as atividades. Entretanto, essa ação seria ilegal, já que a coleta de lixo é tida como serviço essencial e logo é ilegítimo deixar de cumprir o acordo, mesmo sem receber pelo trabalho prestado.
Por telefone, o gerente da Sustentare Luiz de Jesus sustentou que os trabalhos estão normalizados. Ele chegou a dizer que não tem conhecimento de nenhuma ação judicial que obriga a empresa a fazer a coleta. Admitiu que a prefeitura tem pendências com a Sustentare, mas que não são valores exorbitantes. Ele preferiu não revelar o montante. “Nunca reduzimos a quantidade de caminhões e não conheço ação judicial. Está tudo normal”.
Sobre os débitos pendentes com a empresa, a assessoria da prefeitura não soube informar de qual seria o montante. Em março de 2012 termina o contrato do Município com a Sustentare - e a ideia da prefeitura é abrir uma licitação logo nos primeiros meses do ano.
Segundo a prefeitura, a empresa responsável pela coleta, a Sustentare, antigo grupo Qualix, tem deixado de cumprir com o determinado em contrato, que exige oito caminhões diários empenhados na função.
A justificativa seria que quatro caminhões estariam quebrados e que a prefeitura não estaria fazendo os repasses à empresa. Por isso, ela vinha fazendo a coleta apenas com metade da frota, ou seja, quatro caminhões, numa cidade que possui 255 mil habitantes.
O resultado é que muitos bairros estão lotados de lixo nas calçadas, os terrenos baldios estão imundos e a população insatisfeita. A própria prefeitura disponibilizou então cinco caminhões tipo caçamba para incrementar a coleta, mas ainda assim é uma quantidade pífia para o volume de detritos produzido por dia.
Isso porque os caminhões de lixo têm um mecanismo de prensa que reduz o volume e aumenta o poder de acúmulo, enquanto as caçambas apenas recolhem e rapidamente ficam lotados.
Para obrigar a empresa que venceu duas licitações seguidas a voltarem o efetivo, a prefeitura pediu ajuda ao judiciário, que determinou um prazo de cinco dias úteis para que a Sustentare regularize a situação. Esse prazo venceu anteontem. A expectativa é que, se a empresa não obedecer ao que reza o regulamento, deverá sofrer multas e perder o direito sobre a coleta.
Sobre os motivos que fizeram a empresa recolher metade de sua frota, a assessoria da prefeitura informou que realmente havia atrasos nos repasses e que por conta da falta de pagamento decidiram paralisar parcialmente as atividades. Entretanto, essa ação seria ilegal, já que a coleta de lixo é tida como serviço essencial e logo é ilegítimo deixar de cumprir o acordo, mesmo sem receber pelo trabalho prestado.
Por telefone, o gerente da Sustentare Luiz de Jesus sustentou que os trabalhos estão normalizados. Ele chegou a dizer que não tem conhecimento de nenhuma ação judicial que obriga a empresa a fazer a coleta. Admitiu que a prefeitura tem pendências com a Sustentare, mas que não são valores exorbitantes. Ele preferiu não revelar o montante. “Nunca reduzimos a quantidade de caminhões e não conheço ação judicial. Está tudo normal”.
Sobre os débitos pendentes com a empresa, a assessoria da prefeitura não soube informar de qual seria o montante. Em março de 2012 termina o contrato do Município com a Sustentare - e a ideia da prefeitura é abrir uma licitação logo nos primeiros meses do ano.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/64479/visualizar/
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