Parlamentar também defende reestruturação do estado para que a área da Saúde tenha prioridade nos investimentos e que a contratação de OSS seja avaliada
Riva pede estadualização do Hospital Municipal de Leverger
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD) pediu ao Governo do Estado a estadualização do Hospital Municipal de Santo Antônio do Leverger. O pedido foi feito na semana passada, antes do recesso parlamentar. Riva também defende a construção de dois grandes hospitais em Cuiabá, sendo um regional e outro exclusivo para crianças. No decorrer de 2011, foi incisivo ao cobrar a retomada das obras do Hospital Central de Cuiabá, como uma das saídas para diminuir o déficit de leitos em Mato Grosso.
O hospital de Santo Antônio do Leverger atende pacientes de Barão de Melgaço e de algumas comunidades da região do Coxipó, de Cuiabá. De acordo com o presidente do Diretório do PSD de Santo Antonio do Leverger, Walter Sampaio, o município necessita com urgência dessa iniciativa, que poderá reestruturá-lo de acordo com as instalações de um pronto atendimento. “Preparando-o para prestar atendimentos de primeiros-socorros e outros mais complexos, como por exemplo, atendimento às vítimas de acidente e procedimentos cirúrgicos”, garante Sampaio.
Na indicação, Riva lembra as dificuldades financeiras da prefeitura para manter a unidade funcionando. Ela requer investimentos na estrutura física; aparelhamento para pronto atendimento e médicos especialistas.
De acordo com Sampaio, atualmente têm ocorrido muitos acidentes nas proximidades do município, principalmente na estrada que liga Santo Antônio à Barão de Melgaço. Nos casos mais graves, o hospital municipal não pode atender as vítimas pela falta de infraestrutura adequada. “É preciso que o Governo do Estado repense a estrutura da máquina pública e tome providências urgentes, que resultem em mais investimentos na área da Saúde. Este é mais um, dos inúmeros pedidos, que recebemos no decorrer do ano”, explicou Riva.
OSS – Riva também questiona a contratação de Organizações Sociais de Saúde – OSS para administrar algumas unidades de saúde de Mato Grosso. Chama a atenção sobre como será possível atender todos os municípios por meio de OSS, que é uma alternativa três vezes mais cara que a tabela do Sistema Único de Saúde.
“É possível atender todo Mato Grosso com a contratação de OSS? Senão, teremos dois tipos de cidadãos: o do SUS e das OSS. Isso seria uma medida injusta”, alerta o presidente, ao declarar que é preciso pensar nos pacientes que não estão sendo atendidos e também avaliar os custos e os atendimentos que vêm sendo oferecidos.
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