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Cuiabá tinha apenas três favelas há 10 anos
Há exatos 10 anos outro estudo do IBGE mostrava que Cuiabá era uma das capitais com o menor número de favelas do Brasil, apenas três. Na época, a prefeitura contestou o resultado da pesquisa argumentando que a cidade teria pelo menos seis aglomerados subnormais.
O interessante é que nenhum dos bairros que apareciam no censo de 2000 integra a relação atual. Para o novo estudo, as comunidades “Doutor Fábio”, Três Poderes e Altos da Boa vista deixaram de ser favelas.
Bairros antigos, como o Pedregal, que existe há mais de 30 anos, que não apareciam no estudo antigo foram listados no novo censo como favelas.
Isso aconteceu, conforme a direção do IBGE, por conta de mudanças nos critérios de classificação definidos no Manual de Atualização de Bases Cartográficas.
Moradora da Rua Boa Esperança, no bairro Pedregal, Cléia Lima de Siqueira, de 32 anos, não tem dúvida de que vive em uma favela. Ela diz que o bairro inteiro poderia até não ser, mas a área onde fica sua moradia certamente é “subnormal”.
Vivendo em uma pequena casa de alvenaria a menos de cinco metros do leito do Córrego do Barbado, Cléia, que trabalha como balconista, reclama que não dispõe de rede de esgoto, o imóvel não é escriturado e sua casa já foi inundada pelo menos três vezes.
“Não é fácil reconhecer, mas isso aqui é uma favela. Essa é uma área em que a cada ano pioram as condições de moradia”, desabafa. Além de Cléia e um filho de oito anos, na mesma casa vivem a irmã dela com outras duas crianças. (AA)
O interessante é que nenhum dos bairros que apareciam no censo de 2000 integra a relação atual. Para o novo estudo, as comunidades “Doutor Fábio”, Três Poderes e Altos da Boa vista deixaram de ser favelas.
Bairros antigos, como o Pedregal, que existe há mais de 30 anos, que não apareciam no estudo antigo foram listados no novo censo como favelas.
Isso aconteceu, conforme a direção do IBGE, por conta de mudanças nos critérios de classificação definidos no Manual de Atualização de Bases Cartográficas.
Moradora da Rua Boa Esperança, no bairro Pedregal, Cléia Lima de Siqueira, de 32 anos, não tem dúvida de que vive em uma favela. Ela diz que o bairro inteiro poderia até não ser, mas a área onde fica sua moradia certamente é “subnormal”.
Vivendo em uma pequena casa de alvenaria a menos de cinco metros do leito do Córrego do Barbado, Cléia, que trabalha como balconista, reclama que não dispõe de rede de esgoto, o imóvel não é escriturado e sua casa já foi inundada pelo menos três vezes.
“Não é fácil reconhecer, mas isso aqui é uma favela. Essa é uma área em que a cada ano pioram as condições de moradia”, desabafa. Além de Cléia e um filho de oito anos, na mesma casa vivem a irmã dela com outras duas crianças. (AA)
Fonte:
Do GD
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/64594/visualizar/
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