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Nacional
Quarta - 21 de Dezembro de 2011 às 13:18

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Apesar de esperar um acordo entre empresas e funcionários, o governo federal está se preparando para uma nova guerra de liminares para assegurar um número mínimo de trabalhadores no sistema aéreo brasileiro no fim do ano, se a greve ocorrer de fato.

Os empregados do setor ameaçam parar na noite de quinta-feira, mas, assim como ocorreu em 2010, o governo torceria por medidas judiciais contrárias à paralisação e que evitassem um caos aéreo de proporções maiores.

No dia 22 de dezembro ano passado, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que pelo menos 80% do contingente dos aeronautas e aeroviários trabalhassem, fixando multas diárias em caso de descumprimento.

No dia 23, a Justiça no Distrito Federal avaliou a deflagração de greve naquele período do ano como "oportunista e abusiva". No dia seguinte, véspera de Natal, porém, os aeroviários derrubar essa liminar, voltando a valer apenas a decisão do TST.

A Secretaria de Aviação Civil (SAC), que passou a responder pelo setor em 2011, afirmou por meio de nota emitida hoje que "caso seja necessário, tomará as medidas cabíveis para que os passageiros não sejam prejudicados".

O ministro da SAC, Wagner Bittencourt, esteve hoje com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para discutir o tema.

Hoje, as companhias ofereceram aos funcionários reajuste conforme a inflação medida pelo INPC, de 6,1%, mas apenas os sindicatos de profissionais do Amazonas e do Rio aceitaram a proposta. Os demais exigem aumento real, ou seja, acima da inflação.





Fonte: IG

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