Arcanjo consegue progressão de regime e vai para semiaberto
Além desta prisão, o ex-funcionário de Arcanjo, já havia cumprido pena por ter intermediado a morte do empresário Sávio Brandão, em setembro de 2002. Por este crime, Leite foi condenado a 15 anos e 2 meses de reclusão. Após ter cumprido parte desta pena, a Justiça concedeu a ele a progressão de regime para o semiaberto. O fato é que João Leite voltou a praticar crimes, quando, novamente, foi preso em 2007 pelo Gaeco.
Na época em que o esquema de cobrança de dívidas foi descoberto, Leite e outros 2 comparsas eram contratados por pessoas que não conseguiam receber seus débitos. Sob ameaças, os 3 homens conseguiam que os paga- mentos acabassem sendo feitos em duplicidade. O trio pedia comissão aos credores e também extorquia as vítimas, sempre em valores superiores ao que era combinado.
Conforme a decisão da magistrada, feita fora de audiência devido ao recesso judicial, Leite deverá ser encaminhado ao projeto "Qualifica Mato Grosso" para realizar cursos profissionalizantes, e deverá ainda se recolher em sua residência das 20 horas às 6 horas, todos os dias. A juíza informou também que a Secretaria Estadual de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp/MT) tem o prazo de 5 dias para disponibilizar uma pessoa que ficará responsável pela fiscalização do preso.
Nilza Maria declarou que a decisão foi dada devido ao bom comportamento e aos trabalhos desenvolvidos pelo detento dentro da prisão. Segundo ela, as ações colaboraram para a progressão de regime e diminuição da pena. Atualmente, Leite está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá.
No ano passado, a defesa de João Leite já havia solicitado a progressão da pena, porém a solicitação foi negada pelo Judiciário.
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