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Nacional
Quarta - 21 de Dezembro de 2011 às 08:02

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A Polícia Civil divulgou, na noite de terça-feira (20), que já contabilizou R$ 3.914.080,00 apreendidos dentro de uma mansão na Barra, zona norte do Rio de Janeiro. O imóvel pertence ao tio do presidente da escola de samba Grande Rio, Helinho de Oliveira, suspeito de participação no jogo do bicho. Parte das notas foi encontrada no telhado, sótão e dentro dos vasos sanitários da casa. Helinho de Oliveira segue foragido.

A operação Dedo de Deus durou 20 horas e os policiais civis precisaram sair da mansão com um carrinho de supermercado para carregar a grande quantidade de dinheiro que foi apreendida. Os agentes encontraram dinheiro dentro de ralos, junto com papéis rasgados que seriam anotações da contravenção, além de escrituras de imóveis. Uma réplica de uma AK-47 também foi apreendida.

De acordo com a Polícia Civil, os agentes foram apurar uma informação recebida pelo Disque-Denúncia de que Helinho estaria no local, num condomínio de luxo. A mansão está no nome de Adilson Oliveira, que passa, agora, a ser investigado pela polícia.

De acordo com um planilha com anotações do jogo do bicho apreendida na casa do tio de Helinho, garantiu a chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha, somente no mês de setembro o grupo arrecadou mais de R$ 3 milhões apenas em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Ao entrarem na casa, os agentes não encontraram ninguém da família, só empregados. Alguns cômodos estavam trancados e não puderam ser arrombados por falta de um mandado de busca e apreensão. Advogados da família foram revistados.

Sem o mandado, os policiais ficaram de plantão durante toda a noite de segunda-feira (19) e a madrugada dessa terça-feira (20) e chegaram a subir numa árvore para vigiar a movimentação. Eles impediram que os carros deixassem a garagem até que o documento fossei expedido. Após as 6h, a varredura estava liberada. Os policiais vasculharam cada canto da casa.

Operação Dedo de Deus
No último dia 15, policiais apreenderam documentos na mansão de Helinho em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele era um dos alvos da operação realizada agentes da Polícia Civil.

Os policiais arrombaram o portão principal que dá acesso ao terreno da mansão e vasculharam o local, incluindo caçambas de lixo para ver se algo havia sido jogado fora rapidamente. Três veículos, um Corola preto, um Cross Fox e um Fusca, que estavam na garagem foram vistoriados.

A ação, batizada de Dedo de Deus, visava cumprir 60 mandados de prisão e 139 de busca e apreensão. Luizinho Drumond, presidente da Imperatriz Leopoldinense, Helinho de Oliveira, presidente da Grande Rio, e Mário Tricano, ex-prefeito de Teresópolis, são procurados pela polícia.

Na semana passada, a polícia prendeu 44 pessoas durante a operação Dedo de Deus realizada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público (MP-RJ). Os presos são suspeitos de envolvimento com o jogo do bicho no Rio e em outros três estados. De acordo com a Polícia Civil, dos 44 presos, 36 foram localizados no Rio de Janeiro, um na Bahia, outro no Maranhão e mais um em Pernambuco.

Entre os presos, há dois policiais militares e um guarda municipal de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Um policial civil ainda está foragido, segundo a polícia.






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