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Levantes dão sequência a uma onda de protestos que varreu a Rússia na semana passada, depois de observadores afirmarem que houve fraude nas eleições vencidas pelo partido de Putin
8 mil pessoas protestam na Rússia contra resultado das eleições
Cerca de 8 mil pessoas protestaram em Moscou e São Petersburgo neste domingo, 18, contra o que eles disseram ter sido eleições parlamentares fraudadas que acabaram entregando a vitória ao partido governista de Vladimir Putin.
Manifestante segura cartaz com fotos do primeiro-ministro, Putin, do chefe da Comissão Eleitoral Central, Churov, e do presidente russo, Medvedev; "todo mundo mente"
Os novos levantes acontecem em seguida a uma onda de protestos que varreu a Rússia na semana passada, depois que observadores independentes e os partidos de oposição disseram que o partido de Putin, o Rússia Unida, trapaceou na vitória que lhe deu uma maioria apertada nas eleições parlamentares de 4 de dezembro.
Mais de 3 mil pessoas compareceram a uma manifestação na praça Manezhnaya próxima do Kremlin, organizada pelo partido comunista, que ficou em segundo lugar nas eleições parlamentares. No protesto de Moscou, a polícia estimou a presença de outras 3 mil pessoas.
Em São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia, os manifestantes entoavam "Rússia será livre" e seguravam cartazes com dizeres como "Devolva meu voto". Eles também se ofenderam com a acusação de Putin de que eles haviam sido contratados para protestar.
Adepto do Partido Comunista, com retrato de Stalin, durante protesto contra resultado das eleições em Moscou.
Mais de 50 mil pessoas se reuniram em Moscou no final de semana passado na maior demonstração popular de ira desde as manifestações turbulentas dos anos 90. A próxima grande manifestação de oposição em Moscou está marcada para o próximo sábado.
Tanto Putin quanto o presidente Dmitry Medvedev rejeitaram as acusações dos manifestantes de violações generalizadas durante as votações. Putin também acusou a secretária de Estado americana Hillary Clinton de incitar os protestos que questionam a legitimidade das eleições parlamentares. As informações são da Dow Jones.
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