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Nacional
Domingo - 18 de Dezembro de 2011 às 08:19

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Luiz Macieira Guimarães era comandante do batalhão do Exército vizinho ao terreno onde o Gran Circo Norte-Americano se instalou. Cedeu alguns soldados para a montagem e, em agradecimento, recebeu um camarote para levar a família à estreia. Na hora de sair, naquele 17 de dezembro, o carro não pegou. O choro de frustração das crianças virou alívio quando a notícia da tragédia se espalhou.

 

Anos mais tarde, o filho do comandante, Luiz Macieira Guimarães Júnior, vira residente de medicina do Hospital Miguel Couto e especializado no atendimento de queimados. O cirurgião Oscar Plaisant o convida para trabalhar no novo centro de queimados do Hospital do Andaraí. Mas uma fatalidade impediu que trabalhassem juntos. Ainda no Miguel Couto, chamado para socorrer um queimado, descobre que a vítima era Plaisant, que havia sofrido uma descarga elétrica num acidente doméstico e morreu instantaneamente.

Macieira procura a direção do Hospital do Andaraí, conta sobre o diálogo com Plaisant e consegue a vaga na residência. Era 1974. Entre os primeiros casos está o do menino Tião, de 16 anos. Vítima do incêndio do Gran Circo, ele escreve uma carta aos médicos, pedindo ajuda para voltar a fechar os olhos. Até hoje Macieira Filho - chefe do Centro de Tratamento de Queimados - acompanha o paciente Sebastião Inácio da Silva Filho. / C.T






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