Instaladas em um canil no Setor Marista, donas de casa se uniram a um veterinário para resgatar das ruas cachorros em situação de risco. Atualmente contam 15 cães, todos abandonados ou vítimas de maus-tratos. Depois que chegam ao local, eles recebem cuidados, carinho e são encaminhados a uma nova família.
São cães como Feliz, um vira-lata espancado pelo dono que teve a coluna fraturada. Hoje, ele ainda manca, mas brinca alegre no gramado do canil. Em pouco mais de um ano, 60 cachorros foram encaminhados à adoção após passarem pelo local.
"A gratidão que os animais têm pelo que fazemos por eles é imensa. Eles são fantásticos", resume Rita Azem, uma das protetoras independentes.
Crime comprovado
Em exemplo oposto ao das protetoras, o vídeo onde uma enfermeira de Formosa aparece espancando um cachorro da raça yorkshire, divulgado na internet, causa polêmica há dois dias. Nele, a mulher aparece agredindo o animal na frente da filha, uma menina de 2 anos. As imagens foram deixadas na Delegacia Regional de Formosa e o crime está sendo investigado há cerca de um mês.
A situação da enfermeira pode ser agravada porque a agressão ocorreu na frente da criança. "A materialidade do crime ambiental já está comprovada. Estamos agora averiguando se há crime contra a criança. Se ela sofreu maus-tratos ou algum constrangimento", disse o delegado Carlos Firmino Dantas, responsável pelo caso.
Maltratar animais é crime previsto no artigo 32 da Lei Federal nº.9.605/98, com detenção de três meses a um ano e multa. A pena é aumentada em um terço em caso de morte do animal.
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