Na seção “Área Restrita” da edição de outubro de Autoesporte, mostramos com exclusividade as primeiras projeções do novo Cerato, feitas com base em imagens capturadas nos Estados Unidos, de um protótipo em fase de testes. A mula clicada trafegava pelo deserto, ainda coberta de camuflagens e “sob o forte calor do verão norte-americano”. Fotógrafos que viram o carro de perto garantiram que o design será novo.
Esse “novo” é a evolução da linguagem adotada no Cerato atual, que foi um dos primeiros carros esculpidos pelas mãos talentosas de Peter Schreyer. A inspiração veio claramente do compacto Kia Rio, lançado há alguns meses e que deve vir ao Brasil em 2012. Esteticamente, as linhas estão mais afiadas e elegantes. Os faróis com leds sobem em diagonal enquanto a grade no formato “nariz de tigre” está visivelmente maior.
A tendência, aliás, é que o Kia Cerato suba de classe. Na reportagem de segredo da AE de outubro, publicamos que o modelo terá uma suspensão traseira de braços múltiplos, no lugar do eixo de torção. Já a mecânica deve ganhar o bloco 1.6 litro 16V dotado de injeção direta de gasolina – no Brasil, porém, o sedã deve manter o motor 1.6 16V flex atual. Também é aguardado um propulsor de menor cilindrada e turbinado.
Ainda na edição de outubro, mostramos a primeira projeção do interior do novo Cerato, feita com base em uma imagem 3D obtida pelo site The Korean Car Blog – mesma publicação que conseguiu o sketch acima. É possível notar que o painel terá um formato de “cockpit”, com a maioria dos comandos e instrumentos voltada ao motorista. O volante de três raios e os instrumentos, divididos em três relógios, seguem o padrão Kia.
Observando atentamente os desenhos, as projeções publicadas por AE parecem bastante próximas do visual que terá o novo Cerato. Segundo o The Korean Car Blog, não será estranho se a Kia revelar a terceira geração do sedã no início de 2012 – um dos palcos pode ser o Salão de Detroit, em janeiro. A “urgência” seria reflexo da alta competitividade que tem ganhado o segmento de sedas médios, não só no Brasil.
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