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Em 10 anos, taxa anual de homicídios em Cuiabá caiu de 60,1 para 44,9
Índice cai em Cuiabá e sobe em Várzea Grande
Enquanto a taxa de homicídios caía em Cuiabá na última década, em Várzea Grande ela caminhava em direção oposta. A constatação está no Mapa da Violência, divulgado ontem pelo Instituto Sangari, com base em informações do Ministério da Justiça e do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde.
Entre 2000 e 2010, a taxa anual de homicídios em Cuiabá caiu de 60,1 para cada grupo de 100 mil habitantes para 44,9. Neste mesmo intervalo de tempo, em Várzea Grande a taxa foi de 39 para 55,4.
A partir de 2000, a taxa de homicídios na Capital experimentou uma trajetória descendente, saindo de 60,1 no ano-base de 2000 para estacionar em 44,9 no ano passado. O mesmo declínio na violência viveu Mato Grosso no período. Há dez anos, a taxa era de 39,8 para cada grupo de 100 mil. E hoje são 31,7.
Na avaliação de Júlio Waiselfisz, responsável pelo estudo, a queda na violência em Mato Grosso pode ser atribuída pelo declínio observado em Cuiabá e nas cidades com até 50 mil habitantes.
Cuiabá é, atualmente, a décima entre as capitais mais violentas do Brasil, conforme o estudo. A primeira colocada é Maceió, com taxa de 100,7. Uma comparação com o ano 2000 evidencia a queda nos índices. Naquele ano, Cuiabá foi a quinta capital mais violenta, com a taxa de 60,1. A campeã era Vitória (ES), com 73,6.
O Mapa da Violência analisou os homicídios nos últimos trinta anos no Brasil. Neste período, a taxa deste tipo de crime mais que dobrou, passando de 11,7 em 1980 para 26,2 em 2010. Em números absolutos, os assassinatos saltaram de 13,9 mil há 30 anos para 49,9 mil no ano passado.
De acordo com o relatório, a média anual de mortes por homicídio no país supera o número de vítimas de enfrentamentos armados no mundo. Entre 2004 e 2007, 169,5 mil pessoas morreram nos 12 maiores conflitos mundiais. No Brasil, o número de mortes por homicídio nesse mesmo período foi 192,8 mil.
Os dados apontam que os estados que lideravam as estatísticas no início da década conseguiram reduzir este tipo de crime. São Paulo e o Rio de Janeiro obtiveram queda de 63,2% e 42,9%, respectivamente.
Especificamente sobre Mato Grosso, Júlio Waiselfisz avalia que a taxa histórica anterior a 2010 no Estado e, principalmente a Capital, não é confiável. “São inexplicáveis (...) as reduzidas taxas da capital até 1994, e a brusca e íngreme elevação das mesmas entre 1995 e 1997”, avaliou. Por esta razão, o estudo se concentrou na análise sobre a última década.
De fato, em 1980 a taxa de homicídios em Cuiabá era de apenas 1,7 para cada grupo de 100 mil habitantes, o que poderia configurar uma sub-notificação.
Entre 2000 e 2010, a taxa anual de homicídios em Cuiabá caiu de 60,1 para cada grupo de 100 mil habitantes para 44,9. Neste mesmo intervalo de tempo, em Várzea Grande a taxa foi de 39 para 55,4.
A partir de 2000, a taxa de homicídios na Capital experimentou uma trajetória descendente, saindo de 60,1 no ano-base de 2000 para estacionar em 44,9 no ano passado. O mesmo declínio na violência viveu Mato Grosso no período. Há dez anos, a taxa era de 39,8 para cada grupo de 100 mil. E hoje são 31,7.
Na avaliação de Júlio Waiselfisz, responsável pelo estudo, a queda na violência em Mato Grosso pode ser atribuída pelo declínio observado em Cuiabá e nas cidades com até 50 mil habitantes.
Cuiabá é, atualmente, a décima entre as capitais mais violentas do Brasil, conforme o estudo. A primeira colocada é Maceió, com taxa de 100,7. Uma comparação com o ano 2000 evidencia a queda nos índices. Naquele ano, Cuiabá foi a quinta capital mais violenta, com a taxa de 60,1. A campeã era Vitória (ES), com 73,6.
O Mapa da Violência analisou os homicídios nos últimos trinta anos no Brasil. Neste período, a taxa deste tipo de crime mais que dobrou, passando de 11,7 em 1980 para 26,2 em 2010. Em números absolutos, os assassinatos saltaram de 13,9 mil há 30 anos para 49,9 mil no ano passado.
De acordo com o relatório, a média anual de mortes por homicídio no país supera o número de vítimas de enfrentamentos armados no mundo. Entre 2004 e 2007, 169,5 mil pessoas morreram nos 12 maiores conflitos mundiais. No Brasil, o número de mortes por homicídio nesse mesmo período foi 192,8 mil.
Os dados apontam que os estados que lideravam as estatísticas no início da década conseguiram reduzir este tipo de crime. São Paulo e o Rio de Janeiro obtiveram queda de 63,2% e 42,9%, respectivamente.
Especificamente sobre Mato Grosso, Júlio Waiselfisz avalia que a taxa histórica anterior a 2010 no Estado e, principalmente a Capital, não é confiável. “São inexplicáveis (...) as reduzidas taxas da capital até 1994, e a brusca e íngreme elevação das mesmas entre 1995 e 1997”, avaliou. Por esta razão, o estudo se concentrou na análise sobre a última década.
De fato, em 1980 a taxa de homicídios em Cuiabá era de apenas 1,7 para cada grupo de 100 mil habitantes, o que poderia configurar uma sub-notificação.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/65460/visualizar/
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