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Operação “Sétimo Mandamento”, do Gaeco e da Polícia Militar, retirou de circulação pelo menos quatro quadrilhas de assalto a clientes de bancos
Gaeco prende 35 por saidinha de banco
Os acusados Sidnei Monteiro e Edimar Ormeneze: o primeiro é considerado um líder habilidoso; já o segundo seria o bandid
Uma operação conjunta do Grupo de Ação Contra o Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Militar realizada ontem resultou na prisão de 35 assaltantes da modalidade “saidinha de banco”, além do cumprimento de 28 mandados de busca e apreensão e solicitação de apreensão de 30 veículos utilizados nas ações criminosas. A Justiça decretou 44 prisões preventivas.
As investigações da batizada “Operação Sétimo Mandamento” começaram há 90 dias e apontam que, nesse período, os bandos praticaram 38 saidinhas de banco na Grande Cuiabá, faturando cerca de R$ 400 mil.
Nesse período, foram praticados 75 assaltos nessa modalidade, ficando metade sem esclarecimento. Até o final da tarde, 35 dos assaltantes haviam sido presos – sendo que alguns já estavam encarcerados pela prática de outros crimes.
Segundo o promotor criminal Arnaldo Justino, os ladrões estão divididos em quatro quadrilhas, com funções e hierarquias definidas. Na execução das saidinhas de banco, existe a figura do olheiro, do pegador (que toma a bolsa com o dinheiro), do piloto da moto e do apoio que aparece sempre num automóvel.
Os ladrões agiam cada qual de acordo com suas aptidões. Eles entravam na agência e, com um celular na mão, avisavam aos demais integrantes do bando sobre quem sacava dinheiro.
Na segunda etapa do esquema, ligava para quem estava do lado de fora, que seguia a vítima que geralmente embarcava em algum automóvel. Em média os assaltos rendiam R$ 10 mil, mas em alguns casos chegou a quase R$ 50 mil.
As investigações apontam que os bandidos mapearam as zonas bancárias e agiram em três regiões: avenida Historiador Rubens de Mendonça, Fernando Corrêa e rua Barão de Melgaço, onde está concentrada a maior parte das agências bancárias da Capital. O horário é sempre após as 14 horas.
No entendimento do promotor, a ausência de biombos entre os caixas e a permissão de se utilizar o telefone celular contribuíram para tantos assaltos nessa modalidade. “Os ladrões optavam pelas agências do Itaú, Santander e Bradesco, que não têm biombos. Já estamos solicitando da Promotoria de Defesa do Consumidor para tomar as devidas providências”, disse ele.
Para o coordenador do Gaeco, o procurador de Justiça Paulo Prado, a prisão dos assaltantes não acaba com as saidinhas de banco na Grande Cuiabá.
“Mas certamente representa um duro golpe ao crime organizado, às quadrilhas que praticavam essa modalidade de crime. Queremos que as pessoas se sintam seguras. Quem reconhecer alguns dos integrantes do bando que nos procure, procure a PM para formalizar. Isso representa mais um processo contra os ladrões”, afirmou.
Os presos foram indiciados por diversos crimes, sendo alguns por roubo, receptação, tentativa de latrocínio, formação de quadrilha e até uso de documento falso.
As investigações da batizada “Operação Sétimo Mandamento” começaram há 90 dias e apontam que, nesse período, os bandos praticaram 38 saidinhas de banco na Grande Cuiabá, faturando cerca de R$ 400 mil.
Nesse período, foram praticados 75 assaltos nessa modalidade, ficando metade sem esclarecimento. Até o final da tarde, 35 dos assaltantes haviam sido presos – sendo que alguns já estavam encarcerados pela prática de outros crimes.
Segundo o promotor criminal Arnaldo Justino, os ladrões estão divididos em quatro quadrilhas, com funções e hierarquias definidas. Na execução das saidinhas de banco, existe a figura do olheiro, do pegador (que toma a bolsa com o dinheiro), do piloto da moto e do apoio que aparece sempre num automóvel.
Os ladrões agiam cada qual de acordo com suas aptidões. Eles entravam na agência e, com um celular na mão, avisavam aos demais integrantes do bando sobre quem sacava dinheiro.
Na segunda etapa do esquema, ligava para quem estava do lado de fora, que seguia a vítima que geralmente embarcava em algum automóvel. Em média os assaltos rendiam R$ 10 mil, mas em alguns casos chegou a quase R$ 50 mil.
As investigações apontam que os bandidos mapearam as zonas bancárias e agiram em três regiões: avenida Historiador Rubens de Mendonça, Fernando Corrêa e rua Barão de Melgaço, onde está concentrada a maior parte das agências bancárias da Capital. O horário é sempre após as 14 horas.
No entendimento do promotor, a ausência de biombos entre os caixas e a permissão de se utilizar o telefone celular contribuíram para tantos assaltos nessa modalidade. “Os ladrões optavam pelas agências do Itaú, Santander e Bradesco, que não têm biombos. Já estamos solicitando da Promotoria de Defesa do Consumidor para tomar as devidas providências”, disse ele.
Para o coordenador do Gaeco, o procurador de Justiça Paulo Prado, a prisão dos assaltantes não acaba com as saidinhas de banco na Grande Cuiabá.
“Mas certamente representa um duro golpe ao crime organizado, às quadrilhas que praticavam essa modalidade de crime. Queremos que as pessoas se sintam seguras. Quem reconhecer alguns dos integrantes do bando que nos procure, procure a PM para formalizar. Isso representa mais um processo contra os ladrões”, afirmou.
Os presos foram indiciados por diversos crimes, sendo alguns por roubo, receptação, tentativa de latrocínio, formação de quadrilha e até uso de documento falso.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/65468/visualizar/
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