Banco é esvaziado após falsa suspeita de bomba em Nova York
Um pacote suspeito que chegou nesta quarta-feira na sede do banco Credit Suisse em Nova York não representa uma ameaça, mas forçou o esvaziamento de parte do edifício mais cedo, informou a polícia.
"Parece ser um pacote legítimo", disse à Reuters o porta-voz da polícia de Nova York Paul Browne, acrescentando que o pacote parecia ter equipamentos de vídeo.
O incidente ocorreu uma semana depois que um envelope contendo explosivos foi enviado ao diretor do Deutsche Bank, Josef Ackermann, em Frankfurt, mas foi interceptado antes.
Emmanuel Dunand/France Presse | ||
Funcionários do banco Credit Suisse, em Nova York; prédio é esvaziado após suspeita de bomba |
O Credit Suisse afirmou em comunicado que alertou a polícia depois que dois pacotes suspeitos foram encontrados em sua sala de expedição. A polícia disse que a empresa levantou a suspeita após imagens de um scanner mostrar baterias e fios dentro do pacote.
Uma autoridade norte-americana disse à Reuters na semana passada que agentes do FBI (polícia federal americana) na Alemanha estavam em contato com autoridades locais sobre a investigação do Deutsche Bank, mas que o FBI não estava ciente de qualquer ameaça específica ou relacionada contra Nova York.
Um grupo anarquista italiano assumiu a responsabilidade por enviar a carta-bomba a Ackermann e pode ter enviado mais outros dois pacotes, apontaram investigadores alemães.
Uma carta oculta escrita em italiano do grupo Federação Anárquica Informal citou "três explosões contra banqueiros, bancos, pulgas e sanguessugas", segundo os alemães.
Anteriormente, o grupo italiano assumiu a responsabilidade por um pacote-bomba que feriu duas pessoas nos escritórios do grupo lobista nuclear suíço em março, assim como bombas enviadas às embaixadas de Suíça e Chile, em Roma, no ano passado.
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