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Internacional
Terça - 13 de Dezembro de 2011 às 09:29

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Onze pessoas morreram nesta terça-feira e dezenas ficaram feridas na Síria por disparos das forças de segurança e dos Chabuha, milícias leais ao regime de Bashar Assad, anunciou o OSDH (Observatório Sírio de Direitos Humanos).

O comunicado da ONG especifica que os assassinatos ocorreram nas localidades de Maarret Masrin e Kfar Yahmul, na província de Idleb, noroeste do país.

Na mesma província, as autoridades informaram que dois integrantes de um grupo terrorista procedentes da fronteira com a Turquia foram mortos por guardas de fronteira.

"Os guardas de fronteira desbarataram uma tentativa de infiltração de um grupo terrorista armado na localidade de Ain Baida, em Idleb, procedente da fronteira turca e mataram dois membros", destacou a agência oficial síria Sana.

  Reuters  
Crianças nos ombros dos pais participam de manifestação contra regime de Bashar Assad na Síria
Crianças nos ombros dos pais participam de manifestação contra regime de Bashar Assad na Síria

A Turquia negou autorizar ataques a partir de seu território.

No entanto, o coronel Riad Asaad, comandante do Exército Livre Sírio, mora na Turquia e suas forças atacam há várias semanas as forças sírias e as milícias leais a Bashar Assad.

GASODUTO

Mais cedo, o OSDH e a agência oficial Sana informaram que uma explosão foi registrada durante a noite em um gasoduto da região de Homs (centro da Síria).

"Em uma operação de sabotagem, um grupo terrorista armado explodiu um gasoduto perto da cidade de Rastan, em Homs, sem deixar vítimas", afirma uma nota da agência Sana.

O OSDH, que tem sede em Londres, afirmou que nem os revolucionários nem os desertores têm vínculo com a explosão, que aconteceu em um gasoduto entre as cidades de Talbisse e Rastan.

REPRESSÃO

Na segunda-feira, mesmo dia em que a Síria realizava eleições locais, a alta comissária para direitos humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, elevou para ao menos 5.000 o número de mortos pela repressão do regime do ditador Bashar Assad aos protestos que pedem sua renúncia.

Seu relatório aponta ainda que mais de 14 mil pessoas foram detidas e outras 12.400 tenham fugido para países vizinhos.

Ela recomendou ao Conselho de Segurança --o mais alto órgão das Nações Unidas-- que recomende que o Tribunal Penal Internacional (TPI) dê início a uma investigação dos possíveis crimes contra a humanidade no país.

Entre os 5.000 mortos estariam ao menos 300 crianças, disse a alta comissária, relembrando que em seu último pronunciamento ao conselho, em agosto, a cifra dos mortos estava em 2.000.






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