Para Márcia, Ager vive instabilidade
A diretora da Ager, Márcia Vandoni, assume que a exoneração dos diretores-reguladores Marcos Danilo do Prado e Francisval Dias Mendes resultou numa situação de instabilidade. “Não é a melhor situação, mas o servidor público não pode ficar prejudicado”, assegura. Logo em seguida, ela afirma que não compete ao órgão definir situações como estas, pois cabe ao Governo do Estado indicar novos nomes a serem sabatinados pela Assembleia.
Com o quadro de diretores-reguladores incompleto, a Ager fica sem autonomia para tomar várias decisões colegiadas, tal como multar ou suspender concessão de empresas que exploram linhas de ônibus. Enquanto o governo não completa a diretoria, a Ager também perde arrecadação por não fiscalizar.
Como os deputados vão entrar em recesso na próxima semana, após votar o orçamento, a tendência é que a nomeação aconteça somente no ano que vem. Nos bastidores, entretanto, a informação é que o governador Silval Barbosa (PMDB) aguarda o término do mandato de Márcia, em março de 2012, para trocar toda a diretoria de uma vez só. Neste período, a parte mais espinhosa seria sacramentada, cabendo ao novo presidente apenas gerir o sistema.
Comenta-se também que Carlos Brito, ex-diretor de Infraestrutura da Agecopa, é um dos nomes que se articulam para assumir o cargo de Márcia. Ele deixou a extinta agência após trocar farpas com então presidente e hoje secretário extraordinário da Copa, Eder Moraes.
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