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Internacional
Sexta - 09 de Dezembro de 2011 às 19:00

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Desaparecido no Irã há três anos, o agente do FBI Robert Levinson, 63, atualmente aposentado, repareceu num vídeo recebido pela família no ano passado mas divulgado somente nesta sexta-feira, pedindo ajuda ao governo dos EUA, que, até o momento, não tem informações sobre o grupo que mantém o americano refém.

"Eu tenho sido bem tratado. Mas eu preciso da ajuda do governo dos Estados Unidos para atender aos pedidos do grupo que me mantém refém por três anos e meio. E por favor, me ajudem a voltar para casa", diz Levinson no vídeo de 54 segundos.

Com a voz embargada, o americano fala sobre "minha linda, minha querida, minha fiel mulher, Christine", e seus sete filhos e netos, além de acrescentar que não está "muito bem de saúde" e que seus remédios para diabetes estão se esgotando.

Agente do FBI em Nova York e na Flórida até 1998, ele foi visto pela última vez em Kish, no Irã, no dia 8 de março de 2007, segundo fontes americanas.

Sua mulher e seu filho aparecem na versão editada do vídeo, pedindo ajuda para que ele seja libertado.

Segundo analistas, a divulgação do vídeo aumenta a pressão sobre o governo americano, que vem tratando o o assunto como um caso diplomático, e transforma a questão numa situação de refém político.

"Por favor, nos digam quais são suas exigências", diz o filho do ex-agente.

Christine Levinson, que mora em Coral Springs, na Flórida, tem emitido ao longo dos anos diversos pedidos dirigidos ao governo iraniano ou mensagens diretas ao marido. Agora, neste vídeo, ela pede que Washington tome medidas para atender às exigências necessárias para libertar o americano.






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